O evento contou com intervenções de investigadores de renome como António Morata (Universidade Politécnica de Madrid), Daniela Fracassetti (Universidade de Milão) e António Jordão (Instituto Politécnico de Viseu), que abordaram temas relevantes como a resiliência das castas nativas às alterações climáticas, o impacto do terroir e da idade das videiras na qualidade das uvas e dos vinhos, e a importância da preservação das vinhas tradicionais, com especial destaque para a sub-região da Serra da Estrela.
A tarde incluiu ainda uma mesa-redonda moderada por Paulo Nunes (enólogo da Casa da Passarella), com a participação de Pedro Pereira (Adega Cooperativa de Vila Nova de Tazem), Vanda Pedroso (CCDR Centro) e José Nuno Santos (Câmara Municipal de Gouveia), proporcionando um momento de debate e partilha de experiências entre produtores, técnicos e representantes institucionais.
O encerramento científico ficou a cargo de Manuel Malfeito Ferreira, do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, que destacou a necessidade de continuar a investir na investigação e valorização das vinhas velhas como elemento diferenciador dos vinhos do Dão.
A sessão terminou com uma prova comentada de vinhos provenientes de vinhas velhas da região, reforçando a ligação entre o conhecimento técnico e a experiência sensorial.
O Presidente da Câmara Municipal de Gouveia eleito, Jorge Ferreira, encerrou oficialmente o congresso, destacando a importância de apoiar e valorizar o setor vitivinícola, por ser fundamental para o desenvolvimento da região.
Este congresso foi promovido no âmbito da Agenda Mobilizadora Vine&Wine.PT, com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), reforçando a importância da colaboração entre instituições, produtores e comunidade científica na preservação e inovação do setor dos vinhos tradicionais do Dão.






