Cerfundão recebeu 800 toneladas de cereja

Mas, a ação da Cerfundão já não se limita só à cereja, abrangendo o mirtilo, o pêssego, a pera e a maçã.

Oitocentas toneladas foi esta a quantidade de cerejas que a Cerfundão recebeu na campanha deste ano. O número ainda não atingiu a meta mágica das mil toneladas, mas está dentro das expectativas delineadas para este ano, segundo referiu ao JF pelo presidente da Cerfundão, José Pinto Castello Branco, lembrando que as chuvas registadas no início da época comprometeram pelo menos uma semana de produção.

“Fazemos um balanço bastante positivo desta campanha porque conseguimos alcançar objetivos importantes quer a nível da exportação, quer da relação com os produtores, que saiu solidificada e reforçada”, disse, lembrando que além da componente da receção e comercialização, a Cerfundão presta apoio aos produtores a outros níveis como a preparação das campanha, a utilização de agroquímicos ou a disponibilização dos produtos com descontos e em condições de pagamento vantajosas.

No que se refere à exportação, José Pinto Castello Branco adiantou que um quinto da produção recebida foi para exportação, o que representa um “aumento considerável”. Explicou ainda que este ano a Cerfundão conseguiu começar a trabalhar com a Holanda e um pouco com a Inglaterra e Noruega, países se juntam aos já tradicionais mercados francês e suíço.

“Estes novos contactos correram muito bem e deixa-nos com grandes perspetivas de futuro”, disse.

Bom resultados que se repetem no preço pago ao produtor, cujos valores a empresa opta por não divulgar, adiantando, todavia, que alcançou uma “valorização acima da média, face à concorrência”.

Mas, a ação da Cerfundão já não se limita só à cereja, abrangendo o mirtilo, o pêssego, a pera e a maçã. Nos mirtilos, a campanha também já terminou e correu “francamente bem”, sendo que para as restantes as expectativas também são boas


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