Cerca de 50 concelhos do interior Norte e Centro em risco máximo de incêndio

Nos próximos dias, o risco de incêndio vai aumentar, acompanhado da previsão de subida de temperatura.

Cerca de 50 concelhos do interior Norte e Centro e o município de Tavira, no distrito de Faro, estão hoje em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou em risco muito elevado grande parte dos concelhos do interior Norte e Centro do país, abrangendo distritos como Bragança, Vila Real, Viseu, Braga, Porto, Viana do Castelo, Coimbra, Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Santarém, assim como o concelho de Almodôvar, no distrito de Beja, e outros oito municípios no distrito de Faro.

Em risco elevado está grande parte do interior alentejano, assim como os concelhos de Vila do Bispo e Alzejur, no Algarve, e dezenas de outros municípios nos distritos de Lisboa, Santarém, Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viana do Castelo.

Nos próximos dias, o risco de incêndio vai aumentar, acompanhado da previsão de subida de temperatura.

O risco de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de ‘reduzido’ a ‘máximo’, e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Para hoje é esperada uma subida de temperatura máxima, em especial no litoral das regiões Norte e Centro, e uma pequena descida da temperatura máxima no sotavento algarvio.

Por causa da temperatura, o IPMA colocou sob aviso vermelho, o mais elevado da escala, os distritos de Bragança, Vila Real e Guarda, pelo menos até final da tarde de sábado, altura em que o aviso baixa para laranja, mantendo-se todo o fim de semana.

O aviso laranja por causa do tempo quente está também ativo, pelo menos até final da tarde de sábado, em Viseu e Castelo Branco.

Todo o restante território continental está sob aviso amarelo e só os distritos de Lisboa, Leiria e Faro escapam aos avisos por causa do tempo quente, que já levou a Direção-Geral de Saúde a recomendar um conjunto de medidas de proteção dos efeitos negativos do calor intenso, como evitar exposição às altas temperaturas, hidratação e atenção aos grupos mais vulneráveis.


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