Câmara vai disponibilizar 100 camas para estudantes do Politécnico da Guarda

O município também vai celebrar um contrato de comodato com o IPG relativo à residência de Estudantes Calouste Gulbenkian, pelo período de 12 anos.

A Câmara Municipal da Guarda deliberou hoje, por unanimidade, celebrar dois protocolos com o Instituto Politécnico, para criação de cerca de 100 camas para alojamento de alunos daquela instituição de ensino superior no ano letivo de 2022/2023.

Segundo o presidente do município, Sérgio Costa (movimento Pela Guarda), a autarquia vai celebrar um protocolo de colaboração com o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) que visa ceder, por seis anos, “parte do [edifício do] Centro Apostólico para residência de estudantes”.

O município também vai celebrar um contrato de comodato com o IPG relativo à residência de Estudantes Calouste Gulbenkian, pelo período de 12 anos.

Com a decisão, será possível aumentar a capacidade de alojamento do IPG, para que a instituição possa “ter mais capacidade de alojamento”, que é considerado um “fator tão importante para atração da comunidade estudantil do ensino superior” para a região, justificou.

Sérgio Costa explicou aos jornalistas, no final da reunião quinzenal do executivo municipal, realizada à porta fechada, que nos dois equipamentos serão disponibilizadas cerca de 100 novas camas para estudantes do IPG.

No caso da Residência de Estudantes Calouste Gulbenkian, adiantou que o protocolo de comodato se realiza por a autarquia, no âmbito das competências que assumiu na área da educação, ter passado a gerir esta unidade.

Informou, no entanto, que esta residência estudantil continuará a disponibilizar camas para os alunos do ensino secundário “sempre que necessário”.

Sérgio Costa disse que a autarquia da Guarda está a corresponder “às necessidades do IPG face ao aumento de alunos” colocados este ano na primeira fase de acesso ao ensino superior.

O vereador socialista Luís Couto referiu aos jornalistas que propôs alterações às propostas da presidência que, no caso do Centro Apostólico, passou para um prazo de seis anos, e da Residência de Estudantes Calouste Gulbenkian para 12 anos, porque “a questão habitacional pesa muito na decisão do acesso dos estudantes ao ensino superior”.

“Foi gratificante que a Câmara tenha aceitado essa proposta, que foi aprovada por unanimidade”, disse.

Pelo PSD, o vereador Carlos Chaves Monteiro disse que o voto favorável aos dois protocolos foi pelo facto de o IPG ser uma instituição “motor de desenvolvimento e de fixação de pessoas”.

Lembrou que quando liderou o executivo municipal, no mandato autárquico anterior, o edifício do Centro Apostólico foi entregue ao IPG para funcionar como residência de estudantes, mas não chegou a ser utilizado devido à pandemia.

Na reunião de hoje do executivo municipal da Guarda foi ainda decidido, entre outros assuntos, atribuir um novo lote de terreno da Plataforma Logística à empresa COFICAB – Portugal “com vista à realização de um novo investimento”, segundo o presidente da autarquia da cidade mais alta do país.


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