Câmara da Guarda vai requalificar os acessos ao terminal rodoferroviário

Polis

A intervenção abrange a rua dos Caminhos de Ferro, um troço da rua da Treija, a zona da Sequeira e o Bairro Nossa Senhora de Fátima.

A Câmara Municipal da Guarda aprovou ontem, em reunião do executivo, a empreitada para a requalificação dos acessos ao terminal rodoferroviário, no valor de 1,06 milhões de euros.

A intervenção abrange a rua dos Caminhos de Ferro, um troço da rua da Treija, a zona da Sequeira e o Bairro Nossa Senhora de Fátima.

“É uma obra aguardada há muitos anos. Esperemos que até ao verão a obra possa arrancar”, disse o presidente da Câmara, Sérgio Costa, no final da reunião do executivo municipal.

A empreitada prevê a substituição de algumas infraestruturas enterradas, a requalificação dos pavimentos e zona envolvente e dos cruzamentos.

“Vai melhorar muito a qualidade de vida das populações que vivem nesta zona”, salientou o autarca eleito pelo movimento Pela Guarda.

O executivo camarário aprovou ainda os projetos para a requalificação de três escolas da cidade, numa intervenção estimada em 15 milhões de euros (ME).

Estão previstas obras na Escola Carolina Beatriz Ângelo, na Escola de Santa Clara e a realização da terceira fase da requalificação da Escola Secundária da Sé.

“São as escolas que o Estado português entregou ao município da Guarda, mas para fazer a sua requalificação precisamos de 15 milhões de euros. São as escolas que transitaram para o município da Guarda na delegação de competências”, sustentou o autarca.

Sobre este assunto, Sérgio Costa deixou uma “chamada de atenção”, alertando para o fato de estas obras ou parte delas poderem estar comprometidas aludindo ao chumbo pela oposição do empréstimo de 6,6 ME de euros.

“Se nós não tivermos fundos próprios necessários para cobrir a componente financeira municipal porque muitos programas não garantem a totalidade do investimento, estas e outras obras podem estar em causa. Teremos de anular, atrasar ou adiar muitas das intervenções”, avisou Sérgio Costa.

Na reunião desta segunda-feira, o executivo discutiu ainda a proposta de nomeação do Conselho de Administração da recentemente criada Águas Públicas em Altitude (APAL), que integra os concelhos da Guarda, Sabugal, Manteigas e Celorico da Beira, mas o ponto acabou por ser retirado.

Os três vereadores do PSD e a vereadora do PS solicitaram mais esclarecimentos sobre as competências dos três elementos propostos.

A vereadora do PS, Adelaide Campos, disse aos jornalistas, no final da reunião, que tinha dúvidas sobre a proposta apresentada por não mencionar dados sobre os currículos e pelo facto da pessoa apontada para presidente do Conselho de Administração não ir ocupar o lugar em regime de exclusividade.

O vereador do PSD, Carlos Chaves Monteiro, também considerou que a proposta tinha elementos insuficientes sobre a experiência profissional dos elementos para poder ser votada e disse aguardar “uma explicação mais substancial” para o facto de ser proposto um presidente em regime de não exclusividade.


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