Câmara da Guarda projeta área empresarial tecnológica para edifício do Mercado Municipal

A obra, cujo valor ainda não está definido, será candidatada ao quadro comunitário de apoio Portugal 2030.

A Câmara da Guarda pretende instalar uma área empresarial tecnológica nos dois pisos superiores do edifício do Mercado Municipal, que estão desocupados desde março de 2015, anunciou o presidente do município.


“Os pisos superiores, o primeiro e segundo pisos [do Mercado Municipal], serão uma nova área empresarial, mais virada já para as novas tecnologias, para as empresas da área tecnológica, de uma qualquer ‘startup’, de um qualquer ‘call center’ [centro de atendimento]”, disse Sérgio Costa (movimento Pela Guarda).


Segundo o autarca, o edifício, que está situado no centro da cidade, junto do Centro Coordenador de Transportes, “é o espaço ideal para que isso possa ali ser edificado”, com a reabilitação dos dois pisos que se encontram vazios e com a criação de “um novo acesso ao Largo Monsenhor Alves Brás”.


“É a continuação da requalificação de todo aquele espaço, de toda aquela envolvente, dando mais condições às empresas dessa área que aqui se queiram fixar e, naturalmente, criando uma maior atratividade ao Mercado Municipal, aos seus comerciantes. Porque, haverá, por esta via, mais pessoas que possam afluir ao Mercado Municipal e criar novos hábitos de consumo no nosso Mercado Municipal”, justificou Sérgio Costa.


O presidente do município referiu que o desenho do projeto de adaptação dos dois pisos do Mercado Municipal a área empresarial tecnológica está em fase de finalização.


A obra, cujo valor ainda não está definido, será candidatada ao quadro comunitário de apoio Portugal 2030.


O Mercado Municipal da Guarda foi construído em 1985.


O equipamento comercial foi reabilitado pela autarquia em 2015 e reabriu ao público no dia 14 de março daquele ano, com melhores condições para comerciantes e compradores.


A obra, que foi executada quando o social-democrata Álvaro Amaro presidiu aos destinos do município, contemplou a beneficiação do espaço interior e a concentração dos comerciantes no piso zero do edifício.


A intervenção foi feita no âmbito da empreitada de Requalificação Urbana e Paisagística do Arco Comercial da Guarda, que também contemplou obras no edifício do Centro Coordenador de Transportes.


Conteúdo Recomendado