Cada habitante do concelho de Fornos de Algodres reciclou 126 kg de resíduos por ano

Cartaz Bioresiduos Fornos

O município “celebra” os resultados positivos no projeto de Economia Circular e Biorresíduos, em 2024, onde se nota um aumento de 36 kg habitante por ano, face a 2023.

O município de Fornos de Algodres “celebra” os resultados positivos no projeto de Economia Circular e Biorresíduos, em 2024, onde se nota um aumento de 36 kg habitante por ano, face a 2023. Segundo a análise “cada habitante do concelho de Fornos de Algodres reciclou 126 kg de resíduos por ano”.


O Programa Municipal de Resíduos e Economia Circular abarca o Projeto de Economia Circular e Biorresíduos (P07), cujo principal foco passa por aumentar a circularidade, reduzindo resíduos e aumentando a reutilização, com uma forte aposta na recolha e valorização multimaterial e de biorresíduos e está inserido na Estratégia Municipal Ambiental 2022-2025.


Depois de implementado o projeto piloto de recolha porta-a-porta de biorresíduos, na freguesia de Muxagata e no Bairro das Capelas, o projeto foi alargado à Vila de Fornos de Algodres, em junho de 2024.

No total, ao longo do ano de 2024 foram recolhidas 553 toneladas de resíduos recicláveis e biorresíduos – mais 156 toneladas, comparativamente com o ano homologo -, entre resíduos depositados nos ecopontos, depositados no ecocentro e provenientes da recolha porta-a-porta.

Nos ecopontos foram registadas 118 toneladas, uma diminuição de 7 toneladas, face ao período homologo. O ecoponto azul, do papel e o cartão, registou 30 toneladas, o ecoponto amarelo, do plástico e metal, registou 29 toneladas e o ecoponto verde, do vidro, registou 59 toneladas.


No serviço de porta-a-porta no comércio local (não inclui a recolha dos biorresíduos), foram registadas 107 toneladas, um aumento de 32 toneladas, face ao período homologo. O papel e cartão registaram 47 toneladas, o plástico e metal registaram 29 toneladas e vidro registou 31 toneladas.


No serviço de porta-a-porta de biorresíduos foram registadas 90 toneladas, um aumento de 84 toneladas, face ao período homologo. Nesta rubrica inclui os resíduos orgânicos provenientes do refeitório do Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres e do INATEL, incluindo, ainda, com o circuito de Recolha de Borras de Café e de Resíduos Verdes.


No ecocentro foram registadas 219 toneladas, um aumento de 39 toneladas, face ao período homologo. O papel e o cartão registaram 35 toneladas, o plástico e metal registaram 31 toneladas, o vidro registou 3 toneladas e os outros (REEE, ferrosos, pilhas e monstros) registaram 150 toneladas.


Nos outros pontos de recolha (bombeiros e localizações especificas) foram registadas 19 toneladas, um aumento de 8 toneladas, face ao período homologo. Os têxteis, em parceria com a Sarah Trading, registaram 5 toneladas, os óleos alimentares usados (OAU), em parceria com a Associação de Município da Cova da Beira, registaram 1 tonelada e os monos/REEE e outros recolhidos pelos Bombeiros Voluntários de Fornos de Algodres, através do projeto “Eletrão”, registaram 13 toneladas.


Segundo a nota informativa da autarquia, “somando todas as tipologias anteriores, a capitação média anual de resíduos passíveis de reciclagem mediante recolha seletiva em Fornos de Algodres atingiu o valor mais alto de sempre: 126 kg/hab.ano, um aumento de 36 kg habitante/ano, face a 2023, atingindo um 37,3%, 15 pontos acima da média nacional”.


A quantidade total de resíduos indiferenciados, vulgar lixo, produzidos em 2024 no município ascendeu a 1.484 toneladas, diminuindo cerca de 1,79% comparativamente a 2023 (1.511 toneladas), registando uma diferença de menos 27 toneladas como realça a autarquia.


Para este ano, a edilidade espera melhorar os números, “com mais pessoas a aderir à separação de biorresíduos e a fazer reciclagem, contribuindo, para isso, a extensão do projeto de recolha porta a porta na freguesia de Figueiró da Granja, que arrancou no início de janeiro”.


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