Biblioteca Municipal da Guarda assinala 95º aniversário do patrono, Eduardo Lourenço

Exposições, apresentação de livros, ateliês e música são algumas das atividades previstas para o mês de maio, na BMEL.

A programação de maio da BMEL tem início no dia 2 com a exposição “Abril na Imprensa da Guarda: 1973 a 1975”, constituída por 15 painéis que tiveram por base jornais locais do fundo documental da biblioteca e que reproduzem alguns aspetos do período que antecede e procede à Revolução dos Cravos. As eleições, a vida política, o 1º de Maio, as políticas de melhoramento, a ação cultural e os retornados são alguns dos temas explanados, através dos quais será possível perceber o quotidiano da Guarda de então.

A propósito do 95º aniversário de Eduardo Lourenço, a 23 de maio, a Biblioteca Municipal expõe “Labirinto de um Heterodoxo”, de 4 a 30 de maio. A exposição “Labirinto de um Heterodoxo” pretende dar a conhecer a vida e a obra do ensaísta, através de fotografias e painéis sobre os temas “Raízes,” Formação”, “Tempo de Errância”, “Obra”, entre outros.

No mesmo período de tempo, estará ainda patente ao público uma mostra bibliográfica da obra de Eduardo Lourenço.

Já no que toca à apresentação de livros, o conceituado psiquiatra e terapeuta familiar, Daniel Sampaio estará na BMEL, dia 9 às 21h30, para falar da obra “Do telemóvel para o mundo”.

Numa linguagem coloquial, mas rigorosa, o autor aborda a mais atual problemática com que se confrontam os adolescentes, pais e educadores de hoje: a relação dos jovens com a Internet e as redes sociais.

Esta iniciativa é organizada pela Editorial Caminho e a Livraria Jardim.

Dia 12, terá lugar a oficina “Histórias de Papel”, com sessões dirigidas a crianças de diferentes faixas etárias, nomeadamente a bebés dos 0 aos 3 anos (10h00), dos 3 aos 5 anos (11h00) e dos 5 aos 10 anos (14h30).

Orientada por Inês de Carvalho esta oficina explora as potencialidades do papel enquanto material sensível ao toque. Ao primeiro gesto das mãos, a folha de papel, branca e lisa, responde, ressoa, comunica.

Inês de Carvalho é cenógrafa e artista-educadora. É mestre em cenografia pela Slade School of Fine Art UCL.
Inscrições abertas até dia 9 de maio.

A tarde do dia 19, sábado, é dedicada a mais uma apresentação de livro, desta vez “A minha CHAMA DA MOCIDADE”, de António Nabais Caldeira, com prefácio de Jorge H. Rangel.

Trata-se do relato das vivências do autor na MOCIDADE PORTUGUESA, na Guarda e no País, refletindo sobre os factos históricos, que marcaram a sociedade portuguesa no século XX.

António Nabais Caldeira, advogado na Guarda, foi graduado da Mocidade Portuguesa.

Decorrida a fase concelhia do Concurso Nacional de Leitura, a BMEL vai acolher a Fase Intermunicipal, no dia 22 com início às 10h30. Uma sessão que juntará os vencedores de cada concelho (1 por cada nível de ensino) para a realização de provas, alunos provenientes dos municípios e territórios da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela.

Já no dia 25 (sessões às 14h30, 16h00 e 21h30), estará na BMEL o contador de histórias de Montemor-o-Novo, Carlos Marques. Um narrador gosta de escutar, gosta de contar e cantar, mas acima de tudo gosta de estar. Conta e canta histórias da nossa tradição oral, recorrendo a formas ancestrais de comunicação como o riso e a música. A palavra é som e a música é história.

Carlos Marques formou-se em Estudos Teatrais na Universidade de Évora e no Institut del Teatre, em Barcelona.
A iniciativa destina-se a escolas do 1º e 2º Ciclos, utentes de lares e centros de dia, Casa de Saúde Bento Menni e público em geral, sessão noturna, sob inscrição prévia até 23 de maio.

Este mês será ainda apresentado na biblioteca “Seis vezes Alfa, porque se vive mais do que uma vez”, de Jorge Margarido, dia 26 às 16h00. “Seis vezes Alfa, porque se vive mais do que uma vez” é uma história para quem acredita que a morte não é um fim, mas o reinício de um ciclo de aprendizagem culminado num destino tão enigmático como inadiável. Um romance iniciado nos prelúdios da época celto-romana, que cruza a idade média, a Segunda Grande Guerra e chega à atualidade em seis capítulos e seis desfechos.

Para Jorge Margarido, professor do 1.º CEB, a escrita é um hobby que sempre cultivou, sendo esta a terceira obra editada.

Por último, destaca-se a sessão de ”Guarda: a memória – A fábrica da Renault na Guarda, desafios e oportunidades”, a ter lugar no dia 29, às 18h00.

Revisitar a história da fábrica Renault na Guarda, inaugurada em 1964 pelo Presidente da República Américo Tomás, os desafios e as oportunidades que proporcionou, o quotidiano e as vivências desta unidade fabril são o mote para a conversa informal conduzida por António Oliveira e partilhada com outros trabalhadores que, com ele, aí desenvolveram a sua atividade profissional durante décadas.


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