Possível redução de estímulos nos EUA já na próxima semana esfria apetite por risco no mercado.
Os principais índices de acções europeus continuam a negociar com perdas, com os investidores à aguardar por desenvolvimentos em torno da situação na Síria e com o mercado a assumir que a Reserva Federal vai mesmo reduzir os estímulos monetários na próxima semana. Com o sector mineiro entre os piores desempenhos, o índice Euro Stoxx 50 cedia 0,24%, a segunda quebra consecutiva. Isto numa altura em que o euro deprecia até aos 1,3286 dólares norte-americanos e em que o mercado de futuros antecipa uma abertura em baixa de Wall Street. Por Lisboa, o PSI 20 vai flutuando entre ganhos e perdas, com as subidas do BES e da Jerónimo Martins a serem contrabalançadas pelas descidas da Galp e da Portugal Telecom. No mercado secundário de dívida, as taxas de juro implícitas das obrigações nacionais seguem pressionadas em todas as maturidades. Esta manhã, a ‘yield’ a 10 anos, o prazo de referência, já tocou nos 7,259%. Na negociação de matérias-primas, o preço do barril de ‘brent’ recuava até aos 112,15 dólares numa altura em que decorrem negociações entre Moscovo e Washington sobre a crise na Síria.