O candidato presidencial António Sampaio da Nóvoa esteve ontem na Guarda, de tarde, e declarou perante cerca de cem apoiantes querer ser um chefe de Estado num registo “guia da montanha”, que “faz o caminho com os outros”.
Na abertura da sede da sua candidatura na cidade da Beira Alta, no primeiro dia oficial de campanha para o sufrágio de 24 de janeiro, Sampaio da Nóvoa realçou que não quer ser um Presidente “sozinho, cerimonial”. “Quero ser um Presidente da palavra e das causas”, realçou, numa visita de cerca de 30 minutos ao espaço, numa tarde chuvosa em que escassas eram as pessoas nas ruas da Guarda.
Sampaio da Nóvoa acrescentou que a eleição para chefe de Estado não é “um concurso de popularidade fora da democracia”, no que pode ser entendido como uma indireta a Marcelo Rebelo de Sousa. “A democracia faz-se na democracia, com as pessoas a votar”, sustentou, demonstrando ainda entusiasmo pela “energia” que “nas últimas semanas e nos últimos dias” diz estar a sentir em torno da sua candidatura a Belém. Posteriormente, Nóvoa seguiu para Mangualde, distrito de Viseu, onde também inaugurou uma sede da sua candidatura, no centro da cidade. Aí, o antigo reitor defendeu perante dezenas de pessoas a mesma ideia: “Nos últimos oito dias caiu um mito, e é bom que tenha caído, para a democracia”.
De noite o candidato promoveu um jantar-comício em Viseu que encerrou o primeiro dia da caravana na estrada no período oficial de campanha. A acompanhar o candidato em ambas as iniciativas esteve sempre o mandatário nacional, o antigo ministro socialista Correia de Campos.
Sampaio da Nóvoa diz na Guarda querer ser Presidente “guia da montanha”
O candidato presidencial inaugurou a sede da sua candidatura na Rua 31 de Janeiro, no centro da cidade.
