Sabugal à procura de mandato menos agitado

António Robalo (PSD), António José Vaz (PS), Aristides Duarte (CDU), Filipe Pina Monteiro (CDS-PP) e Carlos Alberto Rito (PTP) vão a votos no domingo. Depois de quatro anos no fio da navalha, num executivo de maioria relativa, António Robalo recandidata-se a um segundo mandato, mas tem pela frente António José Vaz (PS), Aristides Duarte (CDU), […]

António Robalo (PSD), António José Vaz (PS), Aristides Duarte (CDU), Filipe Pina Monteiro (CDS-PP) e Carlos Alberto Rito (PTP) vão a votos no domingo.
Depois de quatro anos no fio da navalha, num executivo de maioria relativa, António Robalo recandidata-se a um segundo mandato, mas tem pela frente António José Vaz (PS), Aristides Duarte (CDU), Filipe Pina Monteiro (CDS-PP) e Carlos Alberto Rito (PTP). O atual presidente confessa que o mandato que está a acabar ficou marcado por «muitas contrariedades», mas que chegou ao fim graças «a muita diplomacia, experiência e saber» da sua parte. «Recandidato-me porque me sinto insatisfeito com os resultados deste mandato, pois não tive condições para o exercer em pleno direito e acredito que posso fazer ainda mais», sublinha António Robalo, que quer tirar o partido dos recursos do concelho para «criar riqueza, dinamizar o tecido empresarial e promover a empregabilidade com vista à fixação de pessoas». A CDU aposta em Aristides Duarte, um independente que quer contribuir «para o debate de ideias em torno do que é essencial para o concelho». Na sua opinião, o PS «não é alternativa ao PSD» na autarquia raiana e, se for eleito, pretende resolver o impasse vivido na empresa municipal Sabugal+, que tem de ser extinta de acordo com a lei, e defender a manutenção dos serviços públicos no concelho. O atual deputado na Assembleia Municipal também quer promover o Sabugal para atrair turistas e vai apostar na ação social, na cultura e na educação, pois «o tempo das grandes obras de fachada já lá vai», refere. Já Filipe Pina Monteiro (CDS-PP), que trabalha em Coimbra, afirma que a sua candidatura é «a alternativa de mudança» num município que precisa de «novas políticas para criar sustentabilidade, porque está bastante desertificado e as políticas dos últimos 20 anos em nada beneficiaram os sabugalenses». O candidato quer a Câmara ao serviço dos habitantes, considerando que esta «lhes virou as costas por completo», e adianta que o Sabugal precisa de «novos postos de trabalho», de apostar nos produtos endógenos e na agricultura «para fixar jovens». Mais provocador é Carlos Alberto Rito, cujos cartazes com slogans como “Estamos fartos de políticos” ou “Se queres emprego, pede aos políticos” têm marcado a pré-campanha. Uma das apostas do candidato independente apoiado pelo Partido Trabalhista Português (PTP) é o desenvolvimento da agricultura, isto porque é «um setor muito importante no concelho, mas que não tem sido apoiado como devia, pelo que são precisas medidas que lhe possam dar um novo impulso. Apesar das diversas tentativas, o jornal O INTERIOR não conseguiu contactar António José Alves (PS) em tempo útil.

Conteúdo Recomendado