Roubos de gás preocupam distribuidores do concelho da Guarda

Ladrões continuam a assaltar armazéns e expositores com botijas de gás, no concelho da Guarda. Nem os alarmes conseguem impedir os assaltos a distribuidoras de gás no concelho da Guarda. Concretizados ou não, os furtos de botijas, em armazéns ou expositores, continuam a preocupar os gerentes de distribuidoras da cidade. «No último mês houve duas […]

Ladrões continuam a assaltar armazéns e expositores com botijas de gás, no concelho da Guarda.
Nem os alarmes conseguem impedir os assaltos a distribuidoras de gás no concelho da Guarda. Concretizados ou não, os furtos de botijas, em armazéns ou expositores, continuam a preocupar os gerentes de distribuidoras da cidade. «No último mês houve duas tentativas de assalto no armazém e mesmo com a central de alarme foram bem-sucedidos uma vez», disse Jorge Teixeira Ribeiro, sócio-gerente da Rimagás, ao jornal  O INTERIOR. «Regressaram os roubos, mas não com a expressão de há dois anos, em que havia roubos todos os dias», salienta o responsável. Os ladrões instalaram mesmo o receio em revendedores da cidade que, na altura, não quiseram receber mais o gás: «Os comerciantes temiam que fossem lá pelo gás e acabassem por levar mais coisas», lembra. O roubo generalizado foi combatido parcialmente pelos alarmes instalados, mas nem assim os ladrões desarmam. «No armazém roubam às dezenas e nos expositores levam as que estão cheias. Estou convencido que roubam para vender noutro lado, não acredito que seja para uso próprio», ressalva Jorge Ribeiro, acrescentando «os arrombamentos são feitos com ferramentas, mostram uma forma de atuar mais organizada». Os assaltos à Rimagás e a outras firmas similares trouxeram “fantasmas” antigos, voltando a ser considerada a existência de uma rede de venda a nível nacional: «Durante algum tempo não se falou disto, mas agora está a voltar», considera o sócio-gerente da Rimagás. O empresário recorda os casos registados há dois anos, lembrando que havia quem vendesse gás do qual «não se sabia a origem». Também Luís Martins, gerente da Congal, admite roubos recentes mas «em menor número do que antes porque temos sensores». Há cerca de um mês furtaram quatro botijas de gás ao encontrarem uma falha no sistema de alarme que «já foi resolvida», informa o gerente. A redução de assaltos coincidiu com a colocação dos sensores, que dificultaram a tarefa aos ladrões mas não os afastaram: «Cortaram a rede num espaço que não era filmado e levaram o que conseguiram», conta. «Quatro botijas não dão muito lucro, mas penso que não foram roubadas para uso próprio. Isto é um negócio», considera Luís Martins.

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