Segundo o presidente da Câmara Municipal de Almeida, António José Machado, no evento deste ano “estão inscritos 400 recriadores nacionais e estrangeiros, principalmente espanhóis e também franceses”, mas “podem aparecer ainda mais”.
As atividades comemorativas do cerco da vila de Almeida, no distrito da Guarda, começam na sexta-feira, com a realização de um seminário internacional sobre “Nova Europa e Fortificações Modernas”, prolongando-se até ao dia seguinte.
As ações evocativas do acontecimento que levou à capitulação daquela praça-forte a 28 de agosto de 1810, que envolvem os recriadores nacionais e estrangeiros, irão decorrer no sábado e no domingo.
Um dos destaques do programa da edição deste ano vai para a recriação do cerco da praça-forte e da explosão do castelo de Almeida, que está agendada para as 23 horas de sábado.
No domingo, pelas 11h30, realiza-se o assalto à fortaleza de Almeida, junto do fosso e das Portas de São Francisco.
Durante os três dias da realização do XIV Cerco de Almeida haverá atividades de animação, exposições, lançamentos de livros, um mercado oitocentista (com 30 expositores temáticos da região e de vários pontos do país), um baile oitocentista, oficinas históricas, entre outras iniciativas.
“O cerco de Almeida já é um evento consolidado, é procurado e é conhecido a nível nacional”, disse o presidente da autarquia, acrescentando que também atrai muitos espanhóis.
Segundo o autarca, “a recriação histórica do cerco de Almeida é o grande evento anual do concelho” localizado no distrito da Guarda, junto da fronteira com Espanha.
A antiga praça-forte de Almeida, construída nos séculos XVII e XVIII, é considerada uma “joia” da arquitetura militar abaluartada.
As atividades que evocam as Invasões Francesas de 1810 estão integradas na estratégia municipal de candidatura da vila de Almeida a património mundial no âmbito da inscrição das “Fortalezas Abaluartadas da Raia”.