PS/Guarda considera lamentável possível fecho de repartições de finanças

O presidente da federação do PS da Guarda, José Albano Marques, considerou “lamentável” o eventual encerramento de repartições de finanças em dez municípios do distrito. De acordo com o mapa da alegada reorganização dos serviços de finanças, divulgado esta segunda-feira pelo jornal Diário de Notícias, vão encerrar no distrito da Guarda as repartições de Aguiar da Beira, […]

O presidente da federação do PS da Guarda, José Albano Marques, considerou “lamentável” o eventual encerramento de repartições de finanças em dez municípios do distrito.
De acordo com o mapa da alegada reorganização dos serviços de finanças, divulgado esta segunda-feira pelo jornal Diário de Notícias, vão encerrar no distrito da Guarda as repartições de Aguiar da Beira, Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Manteigas, Mêda, Pinhel, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa. A confirmar-se a notícia, ficam apenas em funcionamento as repartições de finanças de Guarda, Seia, Gouveia e Sabugal. «Embora sendo um estudo, este modelo conta com a oposição dos autarcas do PS [do distrito da Guarda]. Achamos lamentável que não se encontrem outras soluções para a população», disse ontem à agência Lusa o dirigente distrital socialista da Guarda. Segundo José Albano Marques, o PS «continuará contra o encerramento de serviços e estará na linha da frente a favor da manutenção destes serviços em cada um dos concelhos» do distrito da Guarda. «As populações já têm dificuldades e o encerramento das repartições de finanças será mais um acréscimo. Acaba por ser mais um sacrífico. As pessoas terão que gastar mais dinheiro para se deslocarem a outros concelhos», disse à agência Lusa o presidente da Federação Distrital do PS/Guarda. O dirigente alertou «que as pessoas estão fartas de sacrifícios» e que não iriam “perdoar” mais esta atitude do Governo, tomada após as eleições autárquicas do dia 29 de setembro. A possibilidade do fecho das repartições de finanças revela «um desnorte total da parte deste Governo pelo encerramento de serviços», denunciou, observando que «já nem escapam os serviços de cobrança de impostos”. “Estaremos na linha da frente e desafiamos o principal partido da oposição para que esteja connosco nesta luta», concluiu o líder distrital socialista.

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