A iniciativa é desenvolvida, até junho, pela Câmara Municipal da Guarda, em conjunto com o Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque e o Agrupamento de Escolas da Sé, naquela cidade.
Segundo a autarquia, “A Terra da Escrita” é um projeto “com continuidade, de divulgação e promoção de escritores locais e das suas obras (concelho e distrito da Guarda) nas escolas do concelho”.
O plano de atividades inclui oficinas, sessões de animação, exposições, conferências, tertúlias, encontros com o autor, visitas e a edição de um jornal para divulgação dos trabalhos criados pelos alunos no âmbito do projeto.
“A iniciativa destina-se essencialmente à comunidade escolar e envolverá cerca de 4.480 participantes, entre alunos dos diferentes graus de ensino, professores e restante comunidade”, refere a fonte em nota enviada à agência Lusa.
Segundo a câmara municipal, o projeto pretende divulgar a obra de autores ligados à Guarda “por nascimento ou pelos afetos” junto da comunidade escolar do concelho e sensibilizar alunos e professores para a importância do trabalho literário dos autores locais.
Desenvolver, junto dos alunos, laços de identificação com a vida e obra de autores da Guarda ou que escreveram sobre ela, estimular o espírito crítico em relação ao trabalho criativo de autores conterrâneos e dar oportunidade aos alunos de participarem em várias iniciativas que apelam à criatividade, a partir da obra de autores do distrito, são outros dos propósitos de “A Terra da Escrita”.
A edição deste ano dedicará especial atenção a Vergílio Ferreira (enquanto autor de referência nacional), a Augusto Gil (um autor de referência local e regional) e a Daniel Rocha (um autor contemporâneo, local, que estabelecerá contacto com os alunos).