Programa de dinamização das zonas rurais pode criar três mil postos de trabalho, diz Ministro da Agricultura

O plano de dinamização das zonas rurais, inserido no programa comunitário PRODER, que envolve, até 2013, um investimento de 400 milhões de euros, pode vir a criar três mil postos de trabalho, estimou ontem o ministro da Agricultura. “Até 2013, os projectos de investimento que vão ser aprovados, em pequenos negócios e em pequenos territórios, […]

O plano de dinamização das zonas rurais, inserido no programa comunitário PRODER, que envolve, até 2013, um investimento de 400 milhões de euros, pode vir a criar três mil postos de trabalho, estimou ontem o ministro da Agricultura.

“Até 2013, os projectos de investimento que vão ser aprovados, em pequenos negócios e em pequenos territórios, podem criar à volta de três mil postos de trabalho”, declarou António Serrano.

O governante falava à agência Lusa depois de presidir, em Évora, à cerimónia de entrega de contratos aprovados no âmbito do programa de dinamização das zonas rurais, inserido no PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural).

O Alentejo vai ser contemplado, para já, com um apoio comunitário de 3,4 milhões de euros, que se destina a 40 pequenos projectos de investimento, promovidos através dos Grupos de Acção Local (GAL), que envolvem um investimento global de 5,7 milhões de euros e a criação de 45 postos de trabalho.

“Estes investimentos são muito importantes para os pequenos territórios, porque estamos a falar de microempresas que são criadas na área do turismo, do património e da restauração que contribuem para manter as pessoas no seu território”, afirmou António Serrano.

De acordo com o ministro da Agricultura, este programa, que está contemplado no PRODER, disponibiliza cerca de 400 milhões de euros de apoio público, até 2013, para as áreas do desenvolvimento rural e da dinamização dos espaços rurais para todo o território nacional.

Fazendo um balanço “positivo” da iniciativa, particularmente, no último quadro comunitário de apoio, que “criou mais de 2500 postos de trabalho”, António Serrano explicou que o programa “atrasou-se muito” e “só em 2009 foram lançados concursos”

“Neste momento, em termos de investimento, andamos ainda nos 100 milhões de euros, o que é pouco, face aos 400 milhões disponíveis”, disse, embora mostrando-se convicto que o programa vai acelerar na segunda metade do ano.

“No segundo semestre do ano, estou convencido que há condições para duplicar aquilo que é o investimento nesta área e, se assim for, podemos chegar ao final de 2010 com 30 a 40 por cento do programa, nesta área, comprometido”, afirmou.

Fonte:  Lusa


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