Portugal vai receber quase 31,5 milhões de euros do programa Erasmus+

Portugal vai receber cerca de 31,5 milhões de euros, no próximo ano, através do Programa europeu Erasmus+ para Educação e Formação e para a área geral da Juventude estão alocados aproximadamente 4,6 milhões de euros.

De acordo com a informação divulgada esta terça-feira pela Comissão Europeia, o programa que financia iniciativas ligadas à Educação, Formação, Juventude e Desporto terá em 2016 um orçamento global de 2,2 mil milhões de euros que se deverá destinar a 600 mil pessoas.

No terceiro ano deste programa, no capítulo da Educação e Formação, o ensino superior português receberá 15,7 milhões de euros, a maior fatia do orçamento. O comissário para a Educação, Cultura, Juventude e Desporto, Tibor Navracsics, notou as “oportunidades incríveis” que podem ser dadas através do Erasmus+ e o seu orgulho num orçamento que apoiará “milhares de óptimas ideias para criar salas de aula mais abertas, aumentar a criatividade de jovens e criar sociedades mais tolerantes“.

Em vigor deste 1 de janeiro de 2014, o programa consolidou sob um único quadro de apoio as áreas da Educação, Formação, Juventude e Desporto e outros programas internacionais, incluindo o Jean Monnet e o Erasmus Mundus.

O programa Erasmus+ destina-se a apoiar as atividades de Educação, Formação, Juventude e Desporto em todos os setores da aprendizagem ao longo da vida, incluindo o ensino superior, formação profissional, educação de adultos, ensino escolar, actividades para jovens e formação no âmbito do desporto amador.

O Erasmus+ é o novo programa da União Europeia para a Educação e Formação, lançado no ano passado. Globalmente, Bruxelas destinou 14,7 mil milhões de euros para a iniciativa, entre 2014 e 2020, (mais 40% face ao anterior quadro comunitário).

A intenção deste novo programa é unificar as várias iniciativas europeias neste setor, como o programa “Aprendizagem ao Longo da Vida”, o Erasmus (ensino superior), o Leonardo da Vinci (ensino profissional) ou o Comenius (ensino básico e secundário), pelo que há agora diferentes possibilidades de canalização da verba disponível, que os países podem gerir como entenderem.

Saiba quais são as Agências Nacionais Erasmus+.


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