Números da OCDE revelam que Portugal faz parte do restrito grupo de países daquela organização que viu a taxa de emprego crescer.
Portugal está na lista dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) onde o emprego mais cresceu no segundo trimestre deste ano. Depois de nove trimestres consecutivos de queda – a que correspondeu um aumento paralelo da taxa de desemprego – a taxa de emprego subiu 0,3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. A taxa de emprego nacional está agora situada nos 60,5% – valor que, em termos homólogos, representa uma queda de 1,7 pontos em relação ao segundo trimestre de 2012. Os países da OCDE onde a taxa de emprego mais subiu no segundo trimestre deste ano foram a Estónia, Hungria, Islândia, República Checa, e depois um grupo de países (Bélgica, Japão, Irlanda, Áustria, e Portugal) com o mesmo crescimento. Genericamente, a taxa de emprego na OCDE registou uma subida ligeira de 0,1 pontos no segundo trimestre do ano, fixando-se nos 65,1%. Na Zona Euro, a tendência foi a inversa, com o emprego a cair 0,1 pontos para os 63,4%. Itália (menos 0,5 pontos, para os 55,5%); Alemanha (mais 0,2 pontos para os 73,3%) e França (estável nos 64%), as três maiores economias da Europa, apresentaram comportamentos o mais divergentes possível. A Grécia registou a maior queda: 0,5%. Entre os países da OCDE, as taxas de emprego mais levadas registam-se na Suécia (74,2%), Países Baixos (74,4%), Noruega (75,3%), Suíça (79,4%) e na Islândia, onde a percentagem de pessoas em idade de trabalhar que têm emprego atinge os 80,8%.