PCP de Almeida contra possível encerramento da agência local da CGD

A concelhia do PCP de Almeida manifestou hoje a sua oposição ao possível encerramento da agência local da Caixa Geral de Depósitos (CGD), denunciando que seria “muito prejudicial para as populações” daquela vila no distrito da Guarda.

“O PCP opõe-se frontalmente a esta intenção, sendo Almeida a sede do concelho e prestando a CGD um serviço público a milhares de pessoas e também a algumas micro, pequenas e médias empresas”, sublinha o partido em comunicado enviado, esta sexta-feira, à agência Lusa.

A estrutura política do PCP de Almeida “teve conhecimento da intenção” de a agência bancária local da CGD poder encerrar na sequência do “programa de reestruturação que inclui o redimensionamento da sua rede de agências”.

“Consideramos o anunciado encerramento prejudicial, injusto e merecedor da nossa veemente oposição “, adianta a estrutura local comunista.

Na nota explica que a agência bancária que a CGD tem em Almeida, uma vila situada junto da fronteira com Espanha, tem também “uma função social muito importante para os reformados, já que é através da Caixa [CGD] que muitos recebem e gerem as suas reformas, num concelho com grande índice de envelhecimento”.

“O eventual encerramento desta agência numa zona onde os rendimentos são baixos e a rede de transportes públicos é insuficiente será muito prejudicial para as populações, que perderão um serviço público de proximidade”, é referido.

A Comissão Concelhia do PCP de Almeida sustenta que, a concretizar-se a intenção agora conhecida, “seria mais um serviço público a encerrar numa região fortemente penalizada” e contribuiria “para agravar as assimetrias regionais e o despovoamento”.

O PCP apela “à população do concelho e às diversas entidades que se manifestem contra esta intenção gravosa para as populações, para o tecido económico e para o concelho”.


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