Foram publicados pelo INE esta quarta-feira os dados referentes à inflação das rendas de habitação indicando que o valor pago irá manter-se quase inalterado.
É possível antecipar uma subida muito ligeira ou quase nula no valor das rendas uma vez que, nos últimos 12 meses, excluindo habitação, se registou uma subida de 0.06% em julho no índice médio de preços. No entanto, a actualização das rendas para 2016 considerará o valor do mês de agosto, não sofrendo grandes alterações face a julho.
Rui Serra, economista-chefe do Montepio, prevê 0,2% de aumento para as rendas das casas. Por sua vez, Menezes Leitão, presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), “isto representa, na prática, um congelamento das rendas”.
O proprietário pode optar por não subir o valor da renda, se assim o entender. Segundo as associações, muitos senhorios preferem manter inquilinos a aplicar aumentos em tempo de crise.
De acordo com os últimos dados dos Census do INE existem cerca de 700 mil contratos de arrendamento.
A partir de 2010, os valores foram muito desproporcionais, por exemplo em 2012, houve um aumento de 3,9%, o que não se refletiu relativamente ao ano de 2015.