Na 2.ª fase do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior foram colocados 11 486 alunos entre 17 363 que concorreram às 20 818 vagas.
A evolução das vagas da 2.ª fase, nos últimos três anos, demonstra que 2013 foi o ano em que houve mais lugares colocados a concurso (20 818) e menos candidatos (17 363), o que se saldou no valor mais elevado de vagas não ocupadas (11 648), de acordo com dados do Ministério da Educação e da Ciência. Dos 11 486 agora colocados, 9211 são novos estudantes e os restantes (2275) já tinham sido admitidos na 1.ª fase. Nesta fase, 76 cursos ficaram sem qualquer aluno colocado. Na primeira, tinham sido 66, a maioria em institutos politécnicos e na área das engenharias. As 25 vagas para Medicina foram todas ocupadas. A média mais elevada (187,7 valores) foi registada no curso do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (Porto). Quase metade dos que se candidataram nesta fase (8068) não o tinham feito na 1.ª, provavelmente porque fizeram os exames nacionais na 2.ª época ou quiseram melhorar a nota de candidatura. Não colocados da 1.ª fase foram 2066 candidatos. Mas há também um número significativo de estudantes que, tendo sido colocados na 1.ª fase, voltaram a concorrer agora: 5272 até se tinham matriculado, mas voltaram a tentar a sorte, na esperança de conseguirem vaga noutro curso. Recorde–se que dos 37 425 alunos colocados na 1.ª fase, 14 951 não conseguiram entrar na primeira opção. Entre os colocados na 1.ª fase, há 4234 que não efetuaram a inscrição (o que corresponde a 11% do total) e quase metade (1957) candidataram-se novamente. As vagas libertadas da 1.ª fase, juntamente com as sobrantes, foram colocadas a concurso nesta fase. O mesmo procedimento repetir-se-á na 3.ª fase que decorre de 3 a 7 de outubro. Na 2.ª fase do concurso do ano passado, entraram 9237 alunos no Ensino Superior e ficaram por ocupar 9076 vagas.