Número de empresas constituídas em 2015 aumentou no distrito de Castelo Branco

No distrito de Castelo Branco foram constituídas, em 2015, mais 26 empresas e dissolvidas mais 23 do que no ano anterior, revelou esta quarta-feira à agência Lusa o presidente da Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), José Gameiro.

“No distrito de Castelo Branco, houve um crescimento, de 2014 para 2015, do número de empresas em atividade: 72 empresas. Relativamente aos números nacionais, o número de empresas em atividade no distrito, no ano passado, representa 1,17%”, explicou o presidente da AEBB, José Gameiro.

Segundo este responsável, em 2015 foram constituídas 26 empresas no distrito e dissolvidas mais 23 do que em 2014.

“As empresas constituídas no distrito, em 2015, representam cerca de 1,14% do total nacional e as dissolvidas 1,19%”, sustentou.

Em relação às insolvências, verificou-se um decréscimo de duas empresas comparativamente ao ano de 2014, representando a nível nacional cerca de 1,43%.

Numa primeira análise, José Gameiro explica que o distrito de Castelo Branco está em alinhamento com aquilo que se verifica a nível nacional.

“O número de empresas criadas [em 2015] é superior às encerradas”, disse.

Porém, o presidente da AEBB adiantou ainda que existe uma “sombra” no distrito que diz respeito às insolvências.

“Se juntarmos as insolvências e as empresas encerradas, esse número ultrapassa o total de empresas criadas”, concluiu.

O setor da restauração e similares foi o que registou o maior número de empresas constituídas no ano passado, com 49 (mais 18 do que em 2014); seguida das atividades imobiliárias, com 22 (mais 10 do que 2014).

Em relação às empresas dissolvidas, o comércio a retalho (exceto de veículos automóveis e motociclos) foi o setor que registou maior número de empresas dissolvidas, com 73 (mais 18 do que em 2014), seguindo-se o comércio por grosso, com 35 (mais cinco do que no ano anterior).

Quanto às insolvências, o comércio a retalho liderou no ano passado, com 26 (menos cinco do que em 2014), logo seguido do comércio por grosso, que registou 17 insolvências (menos uma do que em 2014).

Os setores da promoção imobiliária e do comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos ocupam a terceira posição, com 11 insolvências cada.


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