“Nós queremos ‘fabricar’ mais e melhor saúde para os utentes da nossa unidade”, disse Isabel Coelho na conferência de imprensa em que foi apresentada a nova administração da ULS, que iniciou funções no dia 02 deste mês.
O conselho de administração, que substituiu aquele que era presidido por Carlos Rodrigues, passou a ser constituído pela médica Isabel Coelho (presidente), Maria de Fátima Lima, Maria de Fátima Azeredo Cabral, Sandra Rodrigues Gil e Nélia Paula dos Santos Faria (vogais executivas).
Isabel Coelho disse que aos novos elementos ainda se irá juntar um sexto, que será indicado pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela.
Por agora, a nova responsável da ULS da Guarda assume que a equipa que lidera irá trabalhar para que “haja mais e melhor saúde” na disponibilização de cuidados de saúde primários, hospitalares e continuados.
“Queremos para o futuro desta instituição criar confiança, ter serviços onde se apliquem as melhores práticas existentes, queremos ser acolhedores e, sobretudo, humanos”, assumiu.
Segundo a responsável, a estratégia da nova equipa diretiva passará por várias vertentes: promoção da saúde, vacinação, prevenção primária e secundária, curativa, reabilitadora e paliativa.
Na vertente da prestação de cuidados de saúde, a ULS pretende fazer “uma aposta na qualidade e segurança” e “assegurar definitivamente a centralidade no utente, no doente, no cidadão”.
Outros dos objetivos é “assegurar a interligação completa entre os diversos níveis de cuidados”, o que acontecerá quando estiver em funcionamento o processo único do utente, que permitirá que o utente “gire” dentro da unidade de saúde, nos três níveis de cuidados, “com a maior facilidade possível”.
O processo único do utente servirá, segundo Isabel Coelho, para melhorar a prestação da qualidade do serviço ao utente e garantir a eficiência no serviço.
Questionada sobre alguns casos polémicos que ocorreram quando estava em funções a anterior administração – de que são exemplos a morte de um bebé no ventre da mãe, por alegada falta de assistência, e a fuga de radiação do aparelho de tomografia axial computorizada (TAC) -, a nova presidente escusou tecer comentários sobre situações concretas.
“Primeiro temos que detetar se houve erros ou não. Não sou eu, aqui não vamos julgar ninguém, nem sequer está nas nossas competências. Mas, [caso] sejam erros, tenham existido erros, temos que aprender com os erros e temos que arranjar estratégias para os poder superar”, afirmou.
A ULS da Guarda integra dois hospitais (Hospital Sousa Martins – Guarda e Nossa Senhora de Assunção – Seia) e 13 centros de saúde e presta assistência a cerca de 150 mil habitantes.