Museu e Parque do Côa terão de apostar captação de novos mercados

A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, disse ontem que o Museu e Parque Arqueológico do Côa terão de apostar na captação de novos mercados internacionais para a visitação do território do Vale do Côa.

“Para o efeito, há uma candidatura aprovada de cerca de 450 mil euros provenientes de fundos do Turismo de Portugal, que vão ajudar a dinamizar o enoturismo, a paisagem e a ligação do Museu do Côa às comunidades e assim estar preparado para receber mais turistas”, disse a governante à agência Lusa.

Os 450 mil euros agora aprovados destinam-se, essencialmente, à dinamização turística do Museu do Côa (MC) e da sua área envolvente, como é caso do Parque Arqueológico ou paisagem do território.

“Trata-se de um programa com várias ações destinadas à capacitação do museu, ações de promoção da estrutura museológica, a integração com outros produtos da região tais como o vinho”, frisou.

A governante falava à margem do fórum “Turismo sustentável no Côa: que futuro?”.

A candidatura foi financiada em 90% pelo Programa de Apoio à Valorização e Qualificação do Destino, promovido pelo Turismo de Portugal e os restantes 10 % fundos próprios da fundação.

A Fundação Côa Parque está sediada em Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda.

O MC foi identificado como uma âncora para dinamizar turisticamente o território onde esta inserido, que abrange quatro concelho do distrito da Guarda, tais como Vila Nova de Foz Côa, Figueira de Castelo Rodrigo, Meda e Pinhel.

“Cada vez é mais importante a comoção integrada das regiões fronteiriças para cativar mercados longínquos, como o asiático”, disse.

No âmbito do Programa de Apoio à Valorização e Qualificação do Destino, promovido pelo Turismo de Portugal foram candidatados 250 projetos e aprovados 150, que representam 22 milhões de euros.


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