Museu do Côa acolhe Bienal do Douro

A mais antiga região vinícola demarcada do mundo, o Douro, é palco da bienal de obra gráfica do país composta, este ano, por 1200 gravuras de artistas de 71 países. Falamos da Bienal Internacional de Gravura do Douro que já vai na 7.ª edição.

Inaugurada no dia 10 de agosto, no Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, a Bienal Internacional de Gravura do Douro integra 14 exposições, pelas quais estão distribuídas 1200 gravuras da autoria de 530 artistas de 71 países. No roteiro pelo Douro, palco desta exposição dedicada à arte da gravura, constam 14 pontos de encontro em seis cidades, uma vila e três freguesias, nomeadamente no Auditório Municipal, Biblioteca Municipal e Jardim das Piscinas Municipais de Alijó, e Museu do Pão e do Vinho, em Favaios, Alijó; Museu do Côa; Museu do Douro, na Régua; Teatro de Vila Real, Museu de Lamego; Mosteiro de Salzedas e Ponte e Torre de Ucanha, ambos no concelho de Tarouca; Mosteiro de São João de Tarouca; Auditório Municipal de Sabrosa e Quinta do Portal, em Sabrosa.

Em paralelo, estão agendadas conferências e um workshop de gravura não tóxica orientado pelo porto-riquenho Fernando Santiago.

Com curadoria de alijoense Nuno Canelas, o mentor desta exposição nascida em 2001, e organizada pelo Núcleo de Gravura de Alijó, a 7.ª edição da Bienal Internacional de Gravura do Douro homenageia Bartolomeu Cid dos Santos, uma referência na gravura portuguesa do século XX cujos trabalhos estão patentes no Museu do Douro, em Peso da Régua.

Para conhecer de perto as obras de artistas dos quatros cantos do mundo até 31 de outubro. As entradas são gratuitas, à exceção dos museus do Côa, de Lamego e do mosteiro de Salzedas.


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