A autarquia presidida por Carlos Chaves Monteiro refere em comunicado enviado à agência Lusa que “arrancou há poucos dias” com os trabalhos de limpeza das três casas degradadas, situadas “no coração e sala de visitas” da cidade, no largo onde se encontra a Sé Catedral, que adquiriu em setembro de 2019.
O município justifica a intervenção em curso devido ao desabamento da cobertura dos imóveis, “quer para o seu interior, quer para a via pública”.
Pela situação apresentada, “tornou-se urgente a implementação de algumas medidas de intervenção, uma vez que os imóveis estavam em ruína iminente”.
Com a operação, a autarquia pretende “assegurar a segurança de transeuntes e dos edifícios vizinhos”.
Segundo a fonte, as limpezas englobam a remoção do entulho, vegetação e material do interior dos três edifícios contíguos ao imóvel dos antigos Paços do Concelho, atual sede da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela.
As casas ocupam uma área de 310 metros quadrados e possuem uma área de construção de 380 metros quadrados.
A autarquia anuncia que já está “a trabalhar no projeto de requalificação daquele espaço, que irá ter a apreciação técnica da Direção Regional de Cultura do Centro”.
Com a requalificação, o município admite que a principal praça da cidade “ficará de cara lavada e pronta para receber novos serviços públicos e privados”.
A Câmara Municipal da Guarda pretende ali instalar o Solar dos Sabores, o Centro de Interpretação da Cultura Judaica e um espaço museológico e concessionar os pisos térreos (rés-do-chão) à iniciativa privada.
Segundo a nota, a autarquia espera “dar o exemplo aos privados e aumentar o poder atrativo daquela zona histórica da cidade”, contribuindo para a dinamização da economia local.