…recomendações do Conselho de Ministros para a contenção orçamental…
O Ministério da Agricultura está a seguir “à risca” as recomendações do Conselho de Ministros para a contenção orçamental, disse à Lusa António Serrano adiantando que tem sido o ministério “mais comedido nas despesas”.
“Todas as medidas são aplicadas para todos os ministérios e, portanto, seguimos à risca aquilo que é recomendado ao nível do Conselho de Ministros para todos os ministérios na contenção de despesas”, disse o ministro da Agricultura, António Serrano, em Santiago do Cacém.
“Temos sido o ministério mais comedido nas despesas e esse esforço vai continuar naturalmente solidário com todos os outros, também com os portugueses, porque naturalmente nesta matéria todos temos que dar o exemplo e é isso que vamos fazer”, assegurou.
As áreas onde a contenção orçamental se reflete, revelou, são sobretudo a “administrativa”, bem como alguns “pequenos investimentos” que ficam por fazer, mas que “não são fundamentais para o exercício das funções”.
“O que não podemos fazer é nada que comprometa uma redução de capacidade operacional do ministério junto dos agricultores”, defendeu, explicando que no Ministério da Agricultura “não há medidas adicionais para além daquelas que existem para todos os outros”.
Entre as medidas adicionais do Governo para o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), está a redução das despesas na Administração Central, nas áreas das comunicações, representação, limites de despesa aos Fundos e Serviços Autónomos, cativação de suplementos remuneratórios não obrigatórios e o congelamento de admissão de pessoal.
António Serrano falava à comunicação social no final de uma visita ao último dia da 23.ª Feira Agro-Pecuária e do Cavalo – Santiagro 2010, a decorrer em Santiago do Cacém, no Litoral Alentejano, onde esteve pela primeira vez um Ministro da Agricultura.
