“Já temos cerca de 40 expositores e produtores confirmados e consideramos que esta será mais uma iniciativa que vai contribuir fortemente para envolvermos e darmos um sinal de apreço à nossa comunidade judaica”, referiu.
O autarca explicou que a realização do mercado “kosher” também tem como objetivo “promover e dinamizar uma área empresarial que está em crescimento” e que pode revelar-se “uma boa aposta para os empresários da região”.
“Temos aqui a matéria-prima e o apoio da comunidade judaica. Portanto, parece-me que esta aposta tem forte exponencial, até porque não se limitará ao panorama nacional”, apontou, recordando a oportunidade de exportação para Israel ou para as comunidades judaicas dos Estados Unidos e do Brasil, entre outras espalhadas pelo mundo.
A iniciativa, que é organizada pela Câmara Municipal de Belmonte em parceria com a comunidade judaica de Belmonte, arranca às 10 horas de domingo, numa praça perto da Sinagoga de Belmonte, prolonga-se ao longo do dia e contará com animação musical, a cargo de um grupo de música sefardita.
Entre os produtos presentes haverá licores, doces, queijo, azeite, vinho e uma variedade grande de produtos gastronómicos, confecionados de acordo com as regras judaicas.
A comunidade judaica de Belmonte, constituída atualmente por cerca de 120 pessoas, é uma das mais antigas comunidades judaicas do mundo, que sobreviveu à inquisição.
Além da Sinagoga e do cemitério judaico, Belmonte tem ainda o Museu Judaico, que atrai milhares de visitantes por ano, e aguarda a conclusão da construção de um hotel “kosher”.