Contrariamente ao habitual concerto rock, onde uma banda se apresenta a tocar a sua música, trata-se aqui de um espetáculo onde um grupo de bailarinos apresenta a música da banda, dando corpo e movimento ao que esta toca. O palco funciona assim como um terreiro onde os bailarinos deambulam e a banda cria o cenário que dá sentido a essa deambulação.
Os Mão Morta de Adolfo Luxúria Canibal criam o cenário onde deambulam os corpos, em movimentos imaginados pela coreógrafa Inês Jacques.
“Numa narrativa distópica onde conceitos como aquecimento global ou subida das águas do mar servem para um questionar e decompor de diferentes paradigmas do quotidiano. Paradigmas que nos rodeiam e com os quais nos relacionamos e que todos os dias replicamos, criando com eles uma familiaridade tal que nos impede, muitas vezes, de deles tomar verdadeira consciência.”
Com coreografia de Inês Jacques e Direção Artística de Adolfo Luxúria Canibal e Inês Jacques, o espetáculo terá lugar amanhã, dia 8 de junho, pelas 21h30, no Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda.
Os bilhetes no valor de 10 euros, podem ser adquiridos aqui.