Manuel Rodrigues considera que "consolidação da recuperação económica é para continuar"

O secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, afirmou esta segunda-feira, em Trancoso, que Portugal deve continuar a consolidar o caminho da recuperação económica.

“Os resultados daquilo que temos vindo a implementar, e essencialmente em aquilo que os portugueses com os seus esforços e os seus sacrifícios têm vindo a conseguir pôr em curso, têm realmente surpreendido todas as expectativas de previsões macro económicas de instituições internacionais”, afirmou o governante. Manuel Rodrigues, que falava em Trancoso, numa sessão da jornada de trabalho “Melhor Portugal – Mais Indústria. Melhor Economia. Mais Emprego”, promovida pelo grupo de Trabalho da Estratégia de Fomento Industrial para o Crescimento e o Emprego, do PSD, afirmou que o país está hoje “bem posicionado e é dado como um exemplo ao nível da competitividade que a economia apresenta”. “Aquilo que temos que fazer é continuar a consolidar este caminho de recuperação económica, manter o esforço e a consolidação dos sacrifícios que foram feitos”, declarou. Na sua intervenção, o governante apresentou as principais medidas que constam da Estratégia de Fomento Industrial para o Crescimento e o Emprego no período 2014-2020, referindo que o novo quadro comunitário é importante para o interior do país. “Tem o maior nível de financiamento que está alocado, precisamente na distribuição do país à competitividade das Pequenas e Médias Empresas (PME) e que valoriza o interior frente às zonas com um nível de convergência mais alto”, apontou. O secretário de Estado das Finanças lembrou que estarão disponíveis 4.500 milhões de euros para apoiar a competitividade das PME. O governante assumiu que o novo quadro comunitário é uma oportunidade para apoiar as empresas nacionais, “em particular as do interior”. À margem das jornadas, realizadas no auditório do Clube Trancosense, a agência Lusa questionou Manuel Rodrigues sobre o processo de privatização dos CTT, respondendo o governante que “neste momento não há nenhuma questão nova”. “Neste momento não temos nenhuma questão nova. Oportunamente haverá regulamentação em relação a esse tema”, respondeu o governante. No dia 26 de junho, o Governo aprovou que a privatização do capital que ainda detém nos CTT (31,5%) ocorra através de venda direta institucional como “modalidade autónoma”, a realizar via sindicato bancário ou por dispersão direta junto dos investidores. Quanto ao possível nome do substituto do presidente do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), João Moreira Rato, pelo facto de ter sido proposto para administrador financeiro do Banco Espírito Santo, o secretário de Estado respondeu que não tem “nada a acrescentar” sobre ao assunto.


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