A maioria dos funcionários públicos que se reformou em 2014 fizeram-no antes da idade estabelecida para o fim da carreira profissional, tratando-se dos números mais altos dos últimos cinco anos.
Assim, dos 23.300 recém-reformados pela Caixa Geral de Aposentações, 12.911 pediram a reforma antecipada, o que representa 55,4% dos casos.
Segundo o Jornal de Notícias, a CGA revela ainda que, entre 2011 e 2014, houve 41.634 funcionários a reformarem-se antecipadamente. O fenómeno aumentou durante todo o período em que Portugal esteve sobre assistência financeira, já que as reformas antecipadas se mantiveram acessíveis por ter havido um congelamento das reformas.
Contrariamente a este cenário, as situações de aposentação voluntária por idade legal registaram os números mais baixos de sempre, com apenas 16,5% de reformas atribuídas.
A CGA admite que esta situação se deve “aos sucessivos agravamentos da idade normal de acesso à pensão de velhice, que passou dos 62,5 anos, em 2010, para os 66 anos, em 2014”.
