Um total de 558 vagas para dar aulas nos centros do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) não foram ocupadas, indica a Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE).
O IEFP abriu, em maio, um concurso destinado a docentes dos quadros, do ensino básico e secundário, que deveriam começar a lecionar nos centros de emprego do Continente já em setembro.
No entanto, segundo as listas de colocados divulgadas no “site” da DGAE, foram preenchidas apenas 192 das 750 vagas disponíveis.
Questionado pela agência Lusa sobre esta diferença, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) lembrou que o processo de seleção foi realizado pelos centros do IEFP e que a “Secretaria de Estado do Ensino e da Administração Escolar autorizou todos as requisições apresentadas pelo IEFP”.
A Lusa contactou o IEFP para perceber quantos docentes concorreram a este concurso e a razão de terem ficado mais de 500 lugares por preencher, mas não obteve resposta até ao momento.
Segundo o mapa de necessidades apresentado pelo IEFP, na altura da abertura do concurso, os docentes dos grupos de recrutamento de Português, Inglês e Matemática eram os mais procurados, havendo 229 vagas disponíveis no norte, 135 no centro, 226 em Lisboa e Vale do Tejo, 99 no Alentejo e 61 no Algarve.
O IEFP procurava professores para “assegurar o exercício transitório de tarefas em qualquer serviço da administração central, regional ou local”.