De acordo com os relatórios de Evolução da Atividade Seguradora e de Evolução dos Fundos de Pensões, hoje divulgados pelo ISP, a produção de seguro direto relativa à atividade em Portugal cresceu 23,5% nos primeiros três meses de 2014, face ao mesmo período de 2013, passando para cerca de 3,4 mil milhões de euros.
O ISP destaca a produção no ramo Vida, que registou um crescimento superior a 35 por cento, para cerca de 2,5 mil milhões de euros, enquanto os ramos Não Vida sofreram, pelo contrário, um ligeiro decréscimo de 0,8 por cento, para 924,3 milhões de euros.
Quanto aos custos com sinistros de seguro direto, aumentaram 6,9 por cento, invertendo a tendência de decréscimo que se tinha sentido no ano anterior, indicam os relatórios. Nestes custos, deu-se uma subida de 12,8 por cento no ramo Vida e uma diminuição de 9,3 por cento no que diz respeito aos ramos Não Vida.
Já a taxa de cobertura da margem de solvência das empresas supervisionadas pelo ISP situou-se na ordem dos 220% em março de 2014.
“Como é usual”, de acordo com o ISP, as entidades especializadas no ramo Vida apresentaram uma taxa de cobertura que fica abaixo das empresas dos ramos Não Vida (respetivamente, 233 e 282%). Já as que lidam com os dois ramos registam um rácio mais baixo, de cerca de 192 por cento.
O número de fundos de pensões sob gestão durante o primeiro trimestre foi de 222, com a extinção de dois fundos de pensões fechados, um por transferência para adesões coletivas a fundos abertos e outro por transferência para outro fundo de pensões fechado.
As contribuições para fundos de pensões cresceram cerca de 352 por cento no primeiro trimestre, face ao valor registado no mesmo período de 2013, enquanto os benefícios pagos por estes fundos aumentaram cerca de seis por cento.
Ainda de acordo com o ISP, os valores geridos aumentaram 4,6 por cento, face a dezembro do ano passado.