Júlio Santos disse hoje que é candidato pela terceira vez à presidência da concelhia da Guarda do PSD, com eleições marcadas para sábado, para unir o partido.
Júlio Santos, de 51 anos, técnico superior de serviço social na Santa Casa da Misericórdia de Pinhel e atual deputado do PSD na Assembleia Municipal da Guarda, é o único candidato que se apresenta às eleições que vão decorrer no sábado, entre as 14 e as 19 horas.
O candidato disse hoje à agência Lusa que o seu principal objetivo é “unir o partido, porque neste momento está fragmentado” pelo resultado das eleições autárquicas em 2021.
Nas últimas eleições autárquicas, o PSD perdeu a liderança da autarquia da Guarda, que foi conquistada pelo ex-líder concelhio Sérgio Costa, que se demitiu e concorreu como independente (Movimento Pela Guarda).
“Vamos estar atentos a todas as políticas desenvolvidas pela Câmara e faremos uma oposição credível”, prometeu o futuro líder concelhio.
No mandato de 2022-2024, Júlio Santos também pretende “pugnar pela defesa dos valores sociais-democratas” e “ajudar o partido a reerguer-se” a nível distrital e nacional, bem como trabalhar para o PSD “voltar a ser poder na Câmara da Guarda” nas eleições autárquicas de 2025.
Entre outras ações, o candidato tenciona criar o “Conselho de Opinião do PPD/PSD da Guarda”, que será constituído pelos militantes mais antigos, que serão “uma espécie de grupo de senadores” que aconselharão a direção da concelhia social-democrata na tomada de decisões e na estratégia a seguir.
Júlio Santos disse à Lusa que lidera uma lista única e de consenso, que resultou da realização de reuniões prévias com os militantes, indicando que na comissão de honra tem “a grande maioria dos históricos do partido e dos militantes mais interventivos e mais representativos”.
O social-democrata candidata-se pela terceira vez à liderança da concelhia do PSD da Guarda, após duas derrotas nos atos eleitorais de 2018 (teve como adversário Tiago Gonçalves) e de 2020 (concorreu contra Sérgio Costa).
A estrutura concelhia do PSD da Guarda está sem liderança desde maio de 2021, quando o então líder concelhio Sérgio Costa, que é o atual presidente da Câmara Municipal, pediu a demissão e abandonou o partido para se candidatar às autárquicas como independente.
No ato eleitoral de sábado estão em condições de votar 228 militantes.
