Segundo o presidente do IPG, Joaquim Brigas, o protocolo pretende “proporcionar à população mais idosa a prescrição, o acompanhamento de atividade física supervisionada e acompanhada, no sentido de melhorar a saúde desse grupo etário”.
O responsável disse hoje à agência Lusa que o objetivo é “minimizar o efeito de algumas doenças e, em alguns casos, combater as doenças com hábitos de vida saudáveis e com exercício físico que é prescrito”.
Joaquim Brigas destaca a componente da investigação, indicando que todos os envolvidos na iniciativa serão “acompanhados e estudados e os investigadores farão o acompanhamento científico da atividade levada a cabo pelos participantes”.
O protocolo será materializado em projetos que já estão no terreno e em outros a operacionalizar.
O responsável lembra que a Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto e a Escola Superior de Saúde do IPG estão a desenvolver um projeto que promove a atividade física e a qualidade de vida da população idosa da cidade.
A Escola Superior de Tecnologia e Gestão também está envolvida na iniciativa, mas a direção do IPG pretende “aumentar” a sua participação ao nível do desenvolvimento de tecnologias de informação e de comunicação.
Já a participação da Escola Superior de Hotelaria e Turismo, que tem sede em Seia, pode passar pela alimentação saudável “para públicos idosos ou para públicos especiais”, indicou.
Segundo o texto do protocolo, que foi celebrado na quinta-feira, no grande auditório do IPG, durante as I Jornadas Envelhe(Ser) Ativo, que hoje terminam, a instituição compromete-se a disponibilizar, “pelo menos, um docente da área de atividade física e bem-estar, com experiência em prescrição de exercício físico para populações especiais”, que também ficará responsável pela coordenação científica dos programas de atividade física.
A instituição terá ainda que ceder um docente da área da enfermagem e da saúde comunitária, que “colaborará na realização dos procedimentos de avaliação de parâmetros clínicos e de estilos de vida saudável para efeitos de avaliação dos projetos, bem como nas atividades de sensibilização e promoção da atividade física”.
A Unidade Local de Saúde compromete-se a disponibilizar um profissional de enfermagem e a nomear um médico que ficará responsável pela coordenação da avaliação clínica dos utentes.
A Câmara da Guarda irá disponibilizar pelo menos um profissional licenciado em Ciências do Desporto ou afins, e infraestruturas e equipamentos para a implementação de programas de atividade física e realização dos procedimentos de recolha de dados para a avaliação das intervenções no contexto dos projetos.
O protocolo entrou em vigor na data da assinatura e tem a validade de um ano, sendo renovado por iguais períodos.