Os habitantes e autarcas de Almeida terminaram hoje o protesto pacífico junto das instalações da Caixa Geral de Depósitos (CGD) de Vilar Formoso, mas decidiram regressar na segunda-feira, disse à agência Lusa o vice-presidente da autarquia.
Segundo Alberto Morgado, vice-presidente da Câmara Municipal de Almeida, no distrito da Guarda, os participantes na concentração abandonaram o local pelas 16:15, mas foi convocada nova iniciativa, para o mesmo local, para as 14:30 de segunda-feira, dia 08.
Naquele dia, os habitantes irão procurar “ser atendidos, fazer transações, levantamentos e depósitos”, na agência de Vilar Formoso, a única que está em funcionamento no concelho de Almeida, após o encerramento do balcão na sede de concelho, indicou.
Hoje os manifestantes dirigiram-se a Vilar Formoso, a cerca de 15 quilómetros de distância da sede de concelho, para acederem ao interior da CGD local, onde tencionavam pedir informações sobre as suas contas, não tendo concretizado a intenção por a mesma ter encerrado as suas portas mais cedo.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Almeida reafirmou à Lusa que a autarquia “está aberta ao diálogo” com a administração da CGD desde que o banco mantenha a tesouraria local “aberta”.
Alberto Morgado observou que a vila histórica de Almeida, situada junto da fronteira com Espanha, “é a única sede de concelho do país que está privada deste serviço”.
No momento em que os habitantes abandonaram o recinto das instalações do balcão da CGD de Vilar Formoso gritaram as palavras de ordem “Alma até Almeida” e “A luta continua”.