O bolo, que foi ontem apresentado pela Câmara Municipal, surgiu no âmbito do concurso “Bolo de Cristal”, dinamizado pela autarquia com o objetivo de ser criado um pastel típico e representativo da Guarda, que foi ganho pela pastelaria Cristal 98.
Concorreram 13 pastelarias da cidade e o concorrente vencedor foi apurado por um júri constituído pelos chefes Valdir Lubave, Rita Neto e Sónia Ponte e por António Melo, docente da Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia.
O presidente da autarquia da Guarda, Álvaro Amaro, revelou que o nome do pastel foi escolhido por votação na internet, indicando que a autarquia sugeriu três nomes: “Cristalino”, “Dom Sancho” e “Anjo da Guarda”.
O nome “Dom Sancho” (associado ao fundador da cidade, o rei Dom Sancho I) obteve 33.983 votos, seguindo-se “Anjo da Guarda”, com 29.780, e “Cristalino”, com 2.092 votos, disse Álvaro Amaro na cerimónia onde também entregou um cheque de 500 euros à pastelaria vencedora e cheques de 100 euros e certificados de participação aos restantes 12 concorrentes.
O autarca também cedeu a receita do bolo vencedor a todos os concorrentes e disse esperar que todas as pastelarias da Guarda o confecionem e vendam.
“Eu quero é que todos possam, amanhã, ter a possibilidade de comer o bolo ‘Dom Sancho’ em todas as pastelarias que queiram confecioná-lo”, desejou.
Neste momento, o “Dom Sancho” apenas é produzido pela pastelaria Cristal 98, que vende a unidade a 90 cêntimos, segundo a sua proprietária.
Sandra Almeida disse à agência Lusa que o novo pastel típico da cidade mais alta do país “tem tido bastante saída”.
“Esgota praticamente todos os dias”, disse, observando que já é procurado “por muita gente de fora”.
A responsável contou que na confeção do bolo procurou inovar e utilizar o centeio e o queijo Serra da Estrela, que são “ingredientes que fazem parte da cidade” da Guarda.