Na próxima quinta-feira, dia 16 de dezembro, o Município da Guarda, através do seu Museu, presta homenagem ao artista plástico Luís Rebello com a inauguração de uma exposição evocativa da obra do pintor e escultor guardense, que faleceu em 2020. No mesmo dia é lançado novo número da revista cultural Praça Velha, cuja capa também em jeito de homenagem, reproduz um pormenor de uma composição pictórica de Rebello. O lançamento da revista, seguido da inauguração da exposição, está marcado para o auditório do Paço da Cultura/Auditório do Museu da Guarda, às 18 horas.
Trata-se da 41º edição da revista cultural editada semestralmente pela Câmara da Guarda desde 1997. Nesta edição, a revista apresenta-se com uma nova organização de matérias, desdobrando os conteúdos da revista em dois volumes temáticos, a editar separada e semestralmente: o primeiro, dedicado ao Património e História; o segundo, à Literatura e outras Artes. A linha editorial é a mesma: divulgar o Património Cultural da região da Guarda.
Desta forma, o presente número está dividido em quatro blocos: Património e História, Grande Entrevista, Portfólio e Súmula. A secção “Património e História” reúne artigos de F. Carvalho Rodrigues, Elsa Salzedas, António Marques e João Carlos Lobão, Vítor Pereira / Alcina Cameijo / Tiago Ramos e Ana Leonor Pereira da Silva, António Salvado Morgado, Manuel Luís Fernandes dos Santos, Anabela Matias e Dulce Helena Borges, Francisco Manso e Ana Manso, António Manuel Prata Coelho, Aires Antunes Diniz, José António Quelhas Gaspar, Inês Costa e Olga Santa Bárbara.
Devido ao atual estado de Alerta (Municipal) e de Calamidade (Nacional) pela Pandemia COVID 19, o acesso à sessão pública do lançamento da revista e à inauguração da exposição evocativa da obra do artista plástico Luís Rebello estarão condicionadas à apresentação de Certificado Digital COVID-19.
Sobre Luís Rebello (Guarda, 1945 – Guarda, 2020)
Pintor, desenhador, escultor e ceramista. José Luís Gonçalves Rebelo nasceu na Guarda, na extinta freguesia de São Vicente. Ainda criança começou a trabalhar na marcenaria do pai. Passando dos brinquedos para os desenhos, não tardou a ensaiar-se na escultura e, mais tarde, na pintura a espátula. Autodidata, os seus primeiros trabalhos foram baseados nas memórias e momentos que passou na oficina do pai. Ao longo da carreira, expôs os seus trabalhos em numerosos certames nacionais e internacionais, tendo recebido vários prémios. Está representado em diversas coleções. A sua obra retrata predominantemente aspetos da região da Beira Interior (sobretudo paisagens, casas e as suas gentes), quer da sua cidade natal, quer do mundo rural do distrito da Guarda. Foi uma presença reconhecida e respeitada no círculo guardense dos artistas plásticos.