Em nota de imprensa, a Câmara Municipal explicou que o projeto tem também “como objetivo potenciar os recursos patrimoniais e criativos já existentes, capacitando-os com uma nova dinâmica e inovando na sua oferta integrada”.
A candidatura agora aprovada ao Turismo de Portugal, no âmbito do Programa Transformar Turismo, aviso específico do concurso “Regenerar e Valorizar Territórios – Incêndios 2022”, prevê um investimento de cerca de 600 mil euros, comparticipados em 90% (540 mil euros) por fundos europeus.
“Trabalhará no sentido de potenciar os recursos patrimoniais das aldeias, quer através da digitalização do património cultural, quer fazendo a sua ligação com o património natural, com a sua biodiversidade, numa lógica de desenvolvimento sustentável e sempre com uma base criativa na abordagem”, adianta o comunicado.
Deste modo, a Rede Cultural e Criativa da Guarda “trará uma nova dinâmica territorial, com o seu funcionamento em rede, numa lógica de cooperação que mantém e promove a identidade da comunidade local”.
A Rede irá arrancar com seis parceiros iniciais: o município da Guarda, as juntas de freguesia de Aldeia do Bispo, Aldeia Viçosa, Jarmelo São Pedro e Videmonte e a Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede das Aldeias de Montanha.
“Pretende-se que mais parceiros venham a integrá-la, nomeadamente mais juntas de freguesia, que tenham núcleos museológicos ativos”, frisou a autarquia.