Está igualmente prevista a publicação “em breve de um conjunto de portarias” que vão completar o regime jurídico da Mobilidade Elétrica e permitir a criação de “um mercado aberto e concorrencial de fornecedores de energia e operadores de pontos de carregamento”, segundo a nota divulgada.
“Com o início da instalação dos pontos de carregamento, previsto para setembro de 2016”, os veículos elétricos passam a conseguir fazer viagens por toda a extensão do território português, pois os carregadores rápidos permitem carregar a bateria do veículo em cerca de 30 minutos, acrescenta.
A conclusão da Rede MOBI.E será concretizada através de um protocolo entre a INTELI — Inteligência em Inovação, Centro de Inovação, representante do consórcio IDT MOBI.E e a Agência Portuguesa do Ambiente, entidade gestora do Fundo Português de Carbono, cuja assinatura está marcada para a tarde de sexta-feira, em Matosinhos.
Este protocolo, refere o Ministério, permitirá a conclusão da Rede MOBI.E, já prevista desde 2001, através da instalação de 124 pontos de carregamento normal e da atualização tecnológica e instalação de 50 pontos de carregamento rápido.
“Será disponibilizada uma verba de 1,9 milhões de euros para dotar o país com uma rede completa de 1.250 pontos de carregamento, retomando a iniciativa num domínio, que esteve praticamente esquecido nos últimos quatro anos”, aponta ainda o Ministério liderado por João Matos Fernandes.
A cerimónia de assinatura do protocolo da rede Piloto para a Mobilidade Elétrica terá a presença do secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes.
