GNR tem novas equipas com cães para detectar causas de fogos

Incêndios O Grupo de Intervenção Cinotécnica da GNR conta a partir de hoje com duas equipas, que integram um homem e um cão, treinadas para a deteção das causas dos incêndios e que ajudarão em investigações criminais em todo o país. Destak/Lusa | destak@destak.pt Frankie, um labrador, e Lara, uma pastor-alemão, são os novos “agentes […]

Incêndios

O Grupo de Intervenção Cinotécnica da GNR conta a partir de hoje com duas equipas, que integram um homem e um cão, treinadas para a deteção das causas dos incêndios e que ajudarão em investigações criminais em todo o país.

Destak/Lusa | destak@destak.pt

Frankie, um labrador, e Lara, uma pastor-alemão, são os novos “agentes caninos” da GNR e estão treinados para detetarem substâncias químicas utilizadas na ignição de incêndios, mesmo após a combustão.

Os dois animais fazem parte das duas novas equipas do Grupo de Intervenção Cinotécnica (GIP) e começam a trabalhar a partir de hoje em todo o país.

Homem e cão foram treinados para detetar agentes incendiários e materiais que tenham sido usados na ignição de combustões, com o objectivo de diminuir o tempo de investigação e utilização de recursos humanos nos casos de incêndios provocados por mão criminosa.

A apresentação das novas equipas, hoje de manhã na Escola Prática da GNR, em Queluz, consistiu em provocar fogo controlado em seis focos, deitar um pouco de gasolina num deles e deixar actuar Frankie e Lara, que pouco tempo depois detetaram a substância utilizada para a ignição.

Segundo o capitão do GIP, Costa Pinto, os dois binómios destinam-se exclusivamente à deteção do indício que deu origem aos incêndios e, embora atuem em incêndios florestais, estas equipas são mais “vocacionadas para os fogos urbanos”.

Estas duas equipas são a última vertente do programa “ferramentas cinotécnicas”, que surgiu em 2007 com o objetivo apoiar a investigação criminal.

Além destas equipas de deteção de causas de incêndios existem 300 binómios em todo o país direcionados para a investigação de vestígios biológicos, cadáveres e restos mortais, deteção de policarbonatos, papel moeda e tintas, e deteção de suspeitos e combate à imigração ilegal.

“Este programa teve início no pós caso Maddie, com a necessidade de detecção de cadáveres e de outros vestígios como o sangue. [As equipas cinotécnicas] detetam vestígios que depois são recolhidos pelos peritos e que indiciam, neste caso, origem criminosa”, garante Costa Pinto.


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