A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai ao longo do mês de outubro, no âmbito do Policiamento Comunitário, realizar mais uma edição da operação “Censos Sénior”, com o objetivo de identificar a população idosa, que vive sozinha, isolada, ou sozinha e isolada, através da atualização dos registos das edições anteriores.
Os militares da GNR vão realizar um conjunto de ações de sensibilização, junto das pessoas idosas em situação vulnerável, privilegiando também os contatos com os que vivem sozinhos e/ou isolados, através de contactos pessoais, para que este público-alvo adote comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla, furto e ainda para prevenir comportamentos de risco associados ao consumo de álcool, bem como para a adoção de medidas preventivas de propagação da pandemia COVID-19.
Na mesma ação, os militares vão divulgar os programas “Apoio 65 – Idosos em Segurança” e “Residência Segura”, que permitem recolher os elementos necessários para a elaboração de um mapa, com a localização georreferenciada de todas as residências aderentes ao projeto. Esta identificação geográfica torna assim mais eficaz as ações de patrulhamento e a vigilância dos militares da GNR, traduzindo-se numa resposta policial mais célere.
Em 2019 esta operação sinalizou 41.868 idosos a viverem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade, em razão da sua condição física, psicológica, ou outra que possa colocar a sua segurança em causa. As situações de maior vulnerabilidade foram reportadas às entidades competentes, sobretudo de apoio social, no sentido de fazer o seu acompanhamento futuro. No contexto atual de pandemia COVID-19 e em complemento de todas as ações que vêm sendo desencadeadas por todo o seu dispositivo, a Guarda tem estado particularmente atenta à evolução de determinados fenómenos criminais, visando sobretudo proteger os mais vulneráveis.