Gás metano na origem de evacuação de escola na Guarda

Inicialmente tudo indicava tratar-se de uma fuga de gás canalizado, mas as autoridades apuraram, mais tarde, tratar-se de uma fuga de gás metano.

Oitenta alunos da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Estação, na Guarda, foram esta tarde retirados do edifício devido a gás metano libertado da fossa de uma oficina das proximidades, segundo fontes da proteção civil.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda disse à agência Lusa que inicialmente tudo indicava tratar-se de uma fuga de gás canalizado, mas as autoridades apuraram, mais tarde, tratar-se de uma fuga de gás metano.

“Concluiu-se que o cheiro era de gás metano [que estava a ser libertado da fossa] de uma oficina [de uma empresa de transportes] situada em frente da escola, que estava a ser alvo de limpeza”, referiu à Lusa Paulo Alves, chefe dos Bombeiros Voluntários da Guarda.

Devido à ocorrência, por indicação do médico da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) da Guarda, que compareceu no local, três crianças foram transportadas para o serviço de urgências do hospital local.

Duas das crianças apresentavam sintomas de má disposição (vómitos) e uma de ansiedade, segundo o CDOS.

A fonte acrescentou que após o alerta, pelas 14:37, as crianças foram retiradas da escola e “transportadas para um local seguro”, tendo regressado ao edifício pelas 16:00.

Estiveram no local 16 elementos dos Bombeiros Voluntários da Guarda, da PSP, da proteção civil municipal e da VMER, auxiliados por sete viaturas.


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