Contributo será de mil milhões de euros. FMI não se vai expor tanto quanto nos outros resgates europeus.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai emprestar 10% dos 10 mil milhões de euros acordados no plano de resgate do Chipre. O FMI não vai, pelo menos por enquanto, expor-se tanto como sucedeu com outros planos de resgate de países europeus. Numa declaração conjunta, Olli Rehn, vice-presidente da Comissão Europeia, e Christine Lagarde, directora-geral do FMI, afirmaram que o plano de Chipre inclui um conjunto de medidas para assegurar um setor bancário «estável, sustentável e transparente». Na opinião dos dois dirigentes, o programa cipriota «implica um ajustamento orçamental tranquilo, que equilibra preocupações de curto prazo e cíclicas, com objectivos de sustentabilidade de longo prazo, para além de proteger os grupos vulneráveis». Na declaração, os responsáveis adiantam ainda que «o programa propõe reformas estruturais abrangentes para definir as condições para o crescimento e a criação de emprego». No plano de resgate de Portugal que, inicialmente, era de 78 mil milhões de euros, o FMI acordou comparticipar com um terço do valor global. Já na Irlanda, cujo pedido de apoio foi no início de 85 mil milhões, o FMI estabeleceu uma comparticipação de 23,5 mil milhões.