Floresta portuguesa em expansão

Rui Barreiro, Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural é quem o garante… Quem o garante é o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, em entrevista ao jornal Expresso onde afirma ainda que acredita que num prazo de cinco anos a floresta portuguesa pode crescer entre 15 a 20%, passando […]

Rui Barreiro, Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural é quem o garante…

Quem o garante é o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, em entrevista ao jornal Expresso onde afirma ainda que acredita que num prazo de cinco anos a floresta portuguesa pode crescer entre 15 a 20%, passando a representar 3,6% da riqueza nacional.

Rui Barreiro acredita que há ainda muito para explorar no sector florestal português que emprega hoje direta e indiretamente cerca de 260 mil pessoas e representa atualmente 3,1% do PIB.

Para contribuir para o crescimento da floresta não interessa apenas aumentar a capacidade de produzir e reflorestar. “O crescimento faz-se essencialmente acrescentando valor. E estamos a trabalhar nisso através do crescimento das zonas de intervenção florestal (ZIF), ou seja, com a gestão profissional dos espaços florestais. Mas também a trabalhar na área da certificação”, explicou o secretário de Estado.

Rui Barreiro defendeu ainda a necessidade de ver a floresta remunerada pelo serviço que presta à comunidade na retenção de dióxido de carbono e das águas, uma decisão política à escala europeia que espera ver concretizada.

 “Se por um lado, temos indústrias poluentes que pagam para poluir, temos, por outro lado, actividades que são consumidoras de carbono e que deviam ser pagas por isso. E tem de ser o mercado a remunerar esse serviço”.

Constragimentos no setor

Se houvesse uma atualização do cadastro rústico para determinar os donos de parcelas de território que o governo desconhece o dono, o valor da floresta, que está calculado em cerca de 3 mil milhões de euros, podia duplicar pois passava a ter mais áreas produtivas.

Há dois anos o governo reconheceu que a praga do nemátodo do pinheiro estava a alastrar por todo o país. Contudo Rui Barreiro garante que o problema não está a originar quebras nos preços da madeira sendo necessário apenas um tratamento térmico à madeira que obrigou a investimentos maiores por parte dos empresários, fazendo com que o custo de produção aumentasse.

Até 2015 está previsto um investimento de mais de 1000 milhões de euros do Proder para a floresta. São cerca de 500 milhões de euros por ano de comparticipação pública que há a acrescentar ainda o investimento privado para que a floresta possa continuar a ser um motor da economia portuguesa cada vez mais importante.

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