Fisco disfarça inspetores na caça à fraude

E se o consumidor anónimo que acabou de pedir uma fatura é um inspetor do Fisco e está a reunir provas? Essa possibilidade foi introduzida na legislação portuguesa em 2014 e já passou da teoria à prática.

Tudo começou na recente operação “Fatura Suspensa”, quando 71 inspetores “à paisana” efetuaram cerca de 860 destas ações encobertas. Mas o objetivo é alargar este tipo de inspeções, nomeadamente aos arrendamentos ilegais, sobretudos os turísticos.

Os resultados finais do “Fatura Suspensa” ainda estão a ser apurados, mas os estabelecimentos comerciais que foram visitados pelo Fisco e nos quais foram detetados indícios de utilização ilegal de programas de faturação respondem, no seu conjunto, por um valor de coimas que neste momento ascende já a 5,2 milhões de euros, de acordo com dados facultados ao JN/Dinheiro Vivo pela Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais.

 


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