O novo presidente da Comissão Política Distrital da Guarda do CDS-PP, Fernando Silva, disse hoje à agência Lusa que pretende “servir o distrito da Guarda e revigorar” o partido na região.
Fernando Silva sucede no cargo a Henrique Monteiro, que se demitiu em abril, pelo “desagrado” pela forma como o processo autárquico foi desenvolvido no município de Mêda.
O novo líder distrital do CDS-PP da Guarda, que também é o atual presidente da Comissão Política Concelhia de Gouveia do CDS-PP e deputado na Assembleia Municipal local, integrou a anterior estrutura distrital como vice-presidente e foi eleito Conselheiro Nacional pelo distrito.
O dirigente, de 47 anos, licenciado em Gestão, foi eleito na sexta-feira, num ato eleitoral que contou com duas candidaturas.
Segundo o partido, para a Comissão Política Distrital a lista de Fernando Silva (Lista A) obteve 142 votos e a adversária (Lista B) quatro.
O responsável disse hoje à Lusa que os resultados “traduzem-se numa vitória expressiva”.
“A lista A, por mim liderada, é uma lista que agrega todo o distrito em torno de um projeto comum e os resultados obtidos acabam por refletir isso mesmo. Demonstra uma clara convergência no rumo que pretendemos traçar”, justificou.
O novo líder distrital do CDS-PP referiu que decidiu candidatar-se ao cargo por pertencer à estrutura cessante e que, “perante o cenário de eleições aos órgãos distritais da Guarda, era fundamental dar continuidade ao trabalho realizado”.
“O nosso principal dever é dar voz e defender os interesses de forma responsável e competente de quem em nós acredita, de servir o distrito da Guarda e revigorar o CDS-PP”, disse, quando questionado sobre os objetivos para o mandato.
Quanto aos resultados que espera obter no distrito da Guarda nas eleições autárquicas deste ano, Fernando Silva referiu que “é do conhecimento público, pelas sondagens já realizadas, que as intenções de voto no CDS-PP não deixam prever que as expectativas sejam muito elevadas e no distrito da Guarda sucede o mesmo”.
“Mesmo assim, reconhecemos que existe grande empenho e trabalho realizado por parte das diversas estruturas concelhias em apresentar candidaturas e nós estamos focados em apoiar e ajudar a alcançar os objetivos definidos. Acredito, sinceramente, poder haver surpresas”, rematou.
A nível nacional, “a situação que vive o CDS-PP não é a melhor”.
“Por esse motivo, temos pela frente a árdua tarefa de recuperarmos o importante papel já desempenhado no passado”, sublinhou.
O novo dirigente distrital do CDS-PP na Guarda considera que cabe aos militantes do partido ultrapassar a situação, “recorrendo à mobilização, resgatando todos os que se têm vindo a afastar e mostrar que o CDS-PP é uma alternativa válida e necessária”.
