A Câmara da Guarda promove a 6ª edição da Feira Farta, nos dias 10 e 11 de setembro, após uma paragem de dois anos devido à pandemia, para divulgar os produtos locais, anunciou ontem, 22 de agosto, o seu presidente.
Segundo o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, o certame, que vai decorrer no largo do Mercado Municipal, contará com a participação de mais de 200 produtores das 43 freguesias do concelho, que irão expor “mais de 400 produtos endógenos”.
“Este evento será a montra do concelho para a região e para o país. É uma excelente montra, uma mostra privilegiada para os nossos produtos”, disse o autarca na conferência de imprensa de apresentação da Feira Farta, realizada no Campus Internacional de Arte Contemporânea, junto do Centro de Estudos Ibéricos e da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço.
Sérgio Costa referiu que, após a pandemia por covid-19, a guerra na Ucrânia e os incêndios florestais dos últimos dias, a iniciativa “vem mesmo a preceito”.
A Feira Farta permitirá mostrar “à região e ao país” aquilo que “de melhor” existe no território concelhio.
“Queremos afirmar o território e mostrar aquilo que temos de melhor”, vincou.
O programa do evento inclui espetáculos musicais, animação, gastronomia, produtos endógenos, artesanato e tradições.
No cartaz musical destacam-se concertos do grupo Gipsy Kings (dia 10 de setembro, sábado, 22h00) e do artista natural da Guarda Luís Filipe Reis (11 de setembro, domingo, 18h00).
O programa também conta com a participação das associações culturais e grupos do Projeto de Cultura em rede do município, que garantem a animação dos dois dias da feira.
De acordo com a organização, no certame marcarão presença produtos como o cobertor de papa, hortícolas, frutas da época, mel e azeite, licores e doces, entre outros.
“Além dos feirantes, no recinto coberto estarão ainda alguns vendedores ambulantes como o amola tesouras, a vendedora de tremoços, o vendedor de gelados, o engraxador de sapatos, o ferreiro ou até o barbeiro. A ideia é reviver um pouco destas profissões que eram de presença habitual nas feiras e aldeias e que agora são cada vez mais raras”, sublinha a autarquia da cidade mais alta do país.
O município da Guarda prevê investir cerca de 200 mil euros no certame, que começou a ser organizado em 2015.