Fase “Charlie” até 30 de Setembro

Quase dez mil elementos compõem dispositivo para a época mais crítica de combate a incêndios A época mais crítica em fogos florestais começou no dia 1 deste mês com um dispositivo de combate praticamente idêntico ao do ano passado. Durante a fase “Charlie” de combate a incêndios, que se prolonga até 30 de Setembro, estão […]

Quase dez mil elementos compõem dispositivo para a época mais crítica de combate a incêndios

A época mais crítica em fogos florestais começou no dia 1 deste mês com um dispositivo de combate praticamente idêntico ao do ano passado. Durante a fase “Charlie” de combate a incêndios, que se prolonga até 30 de Setembro, estão operacionais 9985 elementos, 2177 veículos e 56 meios aéreos, além dos 236 postos de vigia da responsabilidade da Guarda Nacional Republicana (GNR).

O dispositivo é praticamente idêntico ao do ano passado, registando apenas um aumento de 156 elementos, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). O Ministério da Administração Interna garante que o dispositivo previsto é “o necessário e o adequado” para responder de forma “positiva a este desafio” dos fogos florestais, tendo em conta que a “doutrina” adoptada nos últimos anos “tem um estratégia e uma organização que têm dado resultados”.

Dos quase 10 mil elementos que compõem o dispositivo nacional para a época mais crítica em incêndios florestais fazem parte bombeiros voluntários e profissionais, sapadores florestais, equipas da Força Especial de Bombeiros “Canarinhos”, Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR e Equipas de Intervenção Permanente, contando ainda com o apoio do Exército, associação de empresas do sector papeleiro e de celulose, brigadas do Grupo de Análise e Uso do Fogo (GAUF) e Equipas de Vigilância e Ataque Inicial. Todo este dispositivo é coordenado pela ANPC, através do seu Comando Nacional (CNOS) e Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS).

35 helicópteros e 16 aviões

Os meios aéreos disponíveis incluem 35 helicópteros e 16 aviões. Dos 56 aparelhos, nove são meios do próprio Estado, sendo os restantes alugados. O dispositivo tem um custo de 103 milhões de euros, semelhante a 2009, segundo o secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco.

Especialistas já afirmam que o Inverno chuvoso e rigoroso que se registou em Portugal, alternando com altas temperaturas na Primavera, poderá aumentar o risco de incêndios florestais neste Verão. Vasco Franco também admitiu que possivelmente este ano haverá “um número de ignições significativo” devido à chuva prolongada que levou ao crescimento de matéria combustível nas florestas.


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