A mostra reúne cerca de trinta obras pertencentes à coleção privada de António Piné e dá a conhecer ao público peças de alguns dos mais consagrados artistas portugueses, evidenciando a diversidade e vitalidade da arte contemporânea nacional.
Entre os nomes representados destacam-se Vhils, Noronha da Costa, Pedro Croft, Bordallo II, Cargaleiro, Eduardo Batarda, Mário Cesariny, Graça Morais, Moreira Neves, João Cutileiro, Ângelo de Sousa e José de Guimarães, entre muitos outros. O conjunto exposto oferece um percurso plural, marcado por estéticas distintas e linguagens que se cruzam, revelando não só o olhar do colecionador, mas também a evolução artística portuguesa das últimas décadas.
A inauguração contou ainda com a apresentação das obras de requalificação do Museu da Guarda e do Paço da Cultura, dois equipamentos fundamentais para a dinamização cultural da cidade. As intervenções visam melhorar as condições de conservação, acolhimento e fruição, reforçando o papel das instituições culturais no território.
Tanto a exposição como a requalificação dos espaços integraram o programa comemorativo dos 826 anos da cidade da Guarda, sublinhando a aposta contínua na valorização do património e na promoção das artes.
A exposição “Colecionismo de Piné: Memórias e Surpresas” poderá ser visitada até 29 de março de 2026, oferecendo aos visitantes uma oportunidade prolongada para descobrir – ou revisitar – um conjunto notável de obras que testemunham a riqueza criativa do país.
